Dólar sobe, fecha a R$ 3,89 e emenda sexta semana em alta; Bolsa cai
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (7) em alta de 0,39%, cotado a R$ 3,89 na venda. É o quarto avanço seguido da moeda e o maior valor de fechamento desde 26 de novembro (R$ 3,918). Com isso, o dólar termina a semana com valorização acumulada de 0,89%, a sexta alta semanal consecutiva.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em baixa de 0,82%, a 88.115,07 pontos, na segunda queda seguida. Assim, o índice acumula desvalorização de 1,55% na semana. Na véspera, o dólar subiu 0,18% e a Bolsa caiu 0,22%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
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Embraer cai 2,5%
Entre os destaques do dia, as ações da Embraer registraram fortes perdas (-2,52%), ainda com a decisão da véspera, que impede a venda de parte da companhia à norte-americana Boeing, no radar dos investidores. Nesta sexta, o governo disse que iria recorrer da decisão.
Os papéis da mineradora Vale (-1,93%), do Itaú Unibanco (-0,81%), do Banco do Brasil (-0,77%) e do Bradesco (-0,47%) também fecharam em queda.
Por outro lado, as ações da Petrobras (+1,64%) fecharam em alta, influenciadas pela recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional.
Guerra comercial
Investidores estavam preocupados com um possível aumento nas tensões entre Estados Unidos e China, mesmo após os dois países terem concordado com uma trégua comercial no final de semana. Nesta sexta, a Comissão de Comércio Internacional dos EUA concluiu que os produtores norte-americanos estão sendo prejudicados pela importação de produtos de folha de alumínio comuns da China, o que resultou na fixação de tarifas definitivas sobre os produtos.
O impasse entre EUA e China na guerra comercial, um dia depois que o mundo tomou conhecimento da prisão de uma executiva chinesa a pedido dos norte-americanos, ainda deixava os investidores na defensiva.
Juros nos EUA
Nos Estados Unidos, a criação de vagas de trabalho veio abaixo do esperado em novembro. O resultado sugere alguma moderação na atividade econômica, o que reforça as expectativas de menos aumentos de juros pelo banco central norte-americano em 2019.
Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados hoje em outras economias, como a brasileira.
Também no radar do mercado estavam notícias sobre um acordo entre os principais produtores de petróleo do Oriente Médio na Opep para reduzir a produção, o que ajudou os preços do produto a dispararem mais de 5%.
Atuação do BC
O Banco Central realizou nesta sessão leilão de até 13,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 10,373 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
(Com Reuters)
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