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Bolsa sobe 2,79% e tem maior alta em mais de 2 meses; dólar cai, a R$ 3,842

Do UOL, em São Paulo

11/03/2019 17h11Atualizada em 11/03/2019 17h51

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, emendou hoje a terceira alta seguida, de 2,79%, fechando a 98.026,62 pontos. É o maior avanço diário em mais de dois meses, desde 2 de janeiro, na primeira sessão após a posse de Jair Bolsonaro, quando a Bolsa subiu 3,56%. A pontuação de fechamento de hoje é a mais alta em mais de um mês, desde 4 de fevereiro, quando o índice bateu recorde (98.588,63 pontos). 

O dólar comercial fechou em queda de 0,73%, a R$ 3,842 na venda, no segundo recuo seguido. É o menor valor de fechamento desde 6 de março (R$ 3,836). O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Ação da Azul ganha 6,45%; Gol cai 2,6%

As ações da companhia aérea Azul fecharam em alta de 6,45%, a R$ 39,45, após o anúncio de que a companhia aérea assinou um acordo de US$ 105 milhões para a compra de ativos da rival Avianca Brasil. A Azul não faz parte do Ibovespa. 

Outra aérea de destaque na sessão de hoje foi a Gol, mas em sentido negativo. Os papéis da empresa caíam 2,59%, a R$ 26,35. A Gol é a única aérea brasileira a operar aviões Boeing 737 Max 8, mesmo modelo que caiu na Etiópia ontem, matando 157 pessoas. A Gol integra o Ibovespa. 

Petrobras, Vale e bancos sobem

Puxaram o índice hoje as ações da Petrobras (+4,05%), da Vale (+2,11%) e dos bancos Itaú Unibanco (+3,27%), Bradesco (+4,06%) e Banco do Brasil (+3,07%). Essas empresas têm forte peso sobre o Ibovespa.

Também subiram os papéis da Eletrobras (+5,52%) e da Sabesp (+4,31%). 

Reforma da Previdência

O mercado aguarda o início da tramitação da reforma da Previdência, a partir da instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara, que deve ocorrer na quarta-feira. 

Na semana passada, o porta-voz da Presidência disse desconhecer um mapeamento de votos favoráveis à reforma no Congresso, após declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que faltariam 48 votos para se chegar ao total necessário para a aprovação.

Investidores também avaliam o anúncio feito por Guedes de que o governo pretende apresentar em breve ao Congresso uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para desvincular o orçamento e acabar com gastos obrigatórios em saúde e educação.

(Com Reuters)

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