Dólar sobe pelo 2º dia seguido, a R$ 3,77; Bolsa fecha quase estável
O dólar comercial fechou hoje em alta de 0,39%, a R$ 3,771, na venda, no segundo dia seguido de valorização. É o maior valor de fechamento em mais de uma semana, desde 8 de julho (R$ 3,808).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou quase estável, com leve queda de 0,03%, a 103.775,41 pontos. É o menor nível da Bolsa em mais de uma semana, desde 4 de julho (103.636,17 pontos).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Cenário externo
O mercado foi influenciado hoje pela divulgação de dados econômicos fortes nos Estados Unidos. Agentes financeiros já dão por certo que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) cortará os juros ainda neste mês, mas dados econômicos mais fortes podem elevar apostas de um corte maior que o esperado.
Juros mais baixos tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA.
A alta do dólar também foi impulsionada por uma trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Ontem, o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, disse que espera ter outra conversa por telefone com autoridades chinesas nesta semana, como parte das discussões retomadas sobre um acordo comercial.
Reformas no Brasil
Com o noticiário ligado à reforma da Previdência em pausa até agosto, investidores passam a olhar mais especificamente para avanços ligados à reforma tributária e às privatizações de empresas estatais.
O novo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, afirmou hoje que transformará a estatal em um banco de serviços para órgãos públicos.
Segundo Montezano, os principais clientes do banco no curto prazo serão o Ministério da Infraestrutura, a Casa Civil da Presidência da República e a Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia. O papel do BNDES será de coordenar concessões e privatizações.
(Com Reuters)
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