Ações de bancos caem após investigação da Lava Jato; Bolsa recua 2,9%
Resumo da notícia
- Ações de bancos caíram após investigações da Lava Jato, segundo as quais contas foram usadas para lavagem de dinheiro
- Dólar comercial recuou 0,67%, a R$ 4,134 na venda. É a maior baixa percentual no fechamento em três semanas
- Mercado também foi influenciado pela votação da reforma da Previdência e pelo cenário externo
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o dia com queda de 2,9%, aos 101.031,44 pontos.
As ações das instituições bancárias fecharam em queda, após a notícia de que investigações da Lava Jato apontam que contas abertas em bancos foram usadas para lavagem de dinheiro. Os papéis do Bradesco caíram 3,86%, a R$ 32,15, as do Santander registraram baixa de 3,44%, a R$ 22,75, as do Banco do Brasil perderam 3,4%, a R$ 43,42, e as do Itaú Unibanco recuaram 2,75%, a R$ 33,28.
O dólar comercial fechou o dia em queda de 0,67%, a R$ 4,134 na venda. É a maior baixa no fechamento em três semanas, desde 11 de setembro (-0,76%).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Investigações da Operação Lava Jato afetam bancos
Investigações da Lava Jato apontam que contas abertas nos cinco maiores bancos do país --Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander-- foram usadas para lavagem de dinheiro. De acordo com apurações, as contas abertas em nome de empresas de fachada operadas por doleiros teriam movimentado, ao todo, cerca de R$ 1,3 bilhão. Os bancos informaram que adotam normas internas para combater crime de lavagem de dinheiro e que colaboram com as investigações.
No campo político, os senadores terminaram a votação em primeiro turno da reforma da Previdência, mas também aprovaram um destaque que derrubou novas regras mais rígidas sobre o abono salarial e diminuiu a economia prevista com a reforma.
O cenário externo desfavorável também influenciou o mercado. Novos dados reforçaram as preocupações com o ritmo da economia norte-americana e os efeitos do embate comercial entre os Estados Unidos e a China.
Em declaração à agência de notícias Reuters, a equipe da Elite Investimentos afirmou que o Ibovespa é contaminado pela volta do temor externo sobre uma possível recessão na maior economia do mundo. "Os dados de criação de emprego no setor privado dos EUA vieram piores do que as projeções e azedaram o humor no mercado."
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*Com informações da Reuters
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