Dólar cai, interrompe 5 altas e fecha a R$ 5,604; Bolsa sobe, após 2 quedas
O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,69%, cotado a R$ 5,604 na venda, interrompendo uma sequência de cinco altas consecutivas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, voltou a registrar alta, fechando a sessão de hoje aos 98.657,65 pontos (+0,35%), após duas quedas.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Os temores sobre as contas públicas no Brasil têm sido apontados como um dos fatores de impulso para o dólar nos últimos meses, além de um cenário econômico e político incerto e um ambiente de juros extremamente baixos. No ano, a moeda norte-americana já subiu quase 40% ante o real.
China e EUA no radar
No foco dos investidores, esteve a notícia de que o PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu 4,9% entre julho e setembro em relação ao mesmo período do ano anterior. A variação é menor que os 5,2% previstos por analistas, mas mais alta do que o crescimento de 3,2% registrado no segundo trimestre.
"Ainda que abaixo das expectativas, tal crescimento demonstra que o impacto das medidas de estímulo na China foi efetivo e traz à tona como tais medidas serão adotadas de agora em diante, nos moldes das discussões sobre estímulos adicionais nos EUA", disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, em nota à Reuters.
Ontem, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse estar otimista com a possibilidade de aprovação de um novo pacote de ajuda antes das eleições presidenciais, em 3 de novembro, indicando que o impasse político em torno da questão pode ser superado.
Além disso, também contribuindo para aliviar o sentimento do mercado financeiro, a Pfizer anunciou na sexta-feira (16) que poderia solicitar uma autorização nos EUA para entregar uma vacina contra o coronavírus já em novembro.
No Brasil, "as incertezas quanto à dinâmica das contas públicas devem continuar pesando sobre os ativos de risco", de acordo com especialistas da Guide Investimentos. "A força de [Rodrigo] Maia [DEM-RJ] como ator político de peso deve produzir algum alívio, mas até que a apresentação do Renda Cidadã seja executada de tal forma a respeitar o teto, o espectro do risco fiscal continuará assombrando os mercados."
(Com Reuters)
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