Dólar cai 4,58% na semana e vai a R$ 5,475; Bolsa tem alta semanal de 3,76%
Após três altas seguidas, o dólar comercial fechou praticamente estável nesta sexta-feira, com leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,475. Com o resultado, a moeda acumulou um forte recuo na semana, de 4,58%, a segunda queda semanal consecutiva.
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou o dia com alta de 2,16%, a 104.723,00 pontos. Na semana, a Bolsa subiu 3,76%, a segunda seguida com avanço.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Coronavírus ainda preocupa mercado internacional
A evolução da pandemia de coronavírus, com o risco de uma segunda onda mais forte de casos em diversos países, está no radar de investidores.
O temor é que medidas para contenção da pandemia em economias como dos Estados Unidos e da Europa possam acabar com a possibilidade de recuperação econômica diante da perspectiva de uma forte recessão.
Por outro lado, as notícias sobre avanços de pesquisas para a vacina contra o coronavírus, como a da eficácia da vacina da Pfizer e da BioNTech, trazem uma expectativa mais otimista.
"Os eventos desta semana tiveram um impacto significativo no sentimento do mercado e podem abrir caminho para ganhos adicionais no final do ano", afirmou à agência de notícias Reuters o analista Milan Cutkovic, da Axi.
A economia europeia cresceu um pouco menos do que estimado no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores.
Segundo a agência de estatísticas da União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) da região cresceu 12,6% em comparação ao trimestre anterior, contra 12,7% estimados anteriormente.
Atenção ao teto de gastos
No Brasil, investidores estão atentos ao futuro do teto de gastos e o andamento da agenda de reformas econômicas, considerado lento pelo mercado.
O Itaú Unibanco elevou nesta sexta-feira de R$ 4,50 para R$ 5 o prognóstico para a taxa de câmbio nominal ao fim de 2021.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central, indicador considerado uma "prévia" do resultado do PIB, registrou crescimento de 9,47% no terceiro trimestre, na comparação com o período de abril a junho de 2020. Isso indica a saída do país da chamada "recessão técnica".
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