IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Bolsa sobe 1,47% e tem maior patamar desde janeiro; dólar fecha a R$ 5,106

Do UOL, em São Paulo

16/12/2020 17h24

O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, registrou hoje o seu maior patamar desde 24 de janeiro. O índice subiu 1,47% e registrou 117.857,35 pontos. É a maior pontuação do Ibovespa desde 24 de janeiro, quando alcançou 118.376,36 pontos. O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,34% ante o real, cotado a R$ 5,106 na venda.

As ações da Braskem lideraram os ganhos, com 5,61% de alta. Na outra ponta, os papéis da Eletrobras caíram 3,36%.

Ontem (15), o índice teve uma valorização de 1,34%, aos 116.148,63 pontos. Já a moeda norte-americana teve ontem uma queda de 0,66% ante o real, cotada a R$ 5,089 na venda.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Guedes reafirma compromisso com teto de gastos

O mercado continua atento as novidades da vacina contra o coronavírus (covid-19) e os problemas fiscais brasileiros.

Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo segue comprometido com teto de gastos como âncora de sustentabilidade fiscal e credibilidade econômica.

Ao participar do lançamento de relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre o Brasil, ele afirmou que o governo tampouco deixará que medidas temporárias relacionadas a este ano, por conta da crise do coronavírus, virem despesas permanentes.

Nesse contexto, o ministro ressaltou que do fim do ano em diante o país voltará aos programas sociais antes existentes, após o término do auxílio emergencial.

Guedes também afirmou que a desvalorização recente mostrada pelo dólar ao reconhecimento de investidores da agenda conduzida pelo governo.

"O câmbio sofreu um overshooting (sobrevalorização) que também é explicado pela mudança na política monetária. Mas depois de bater em R$ 5,90 já está mais próximo de R$ 5 em reconhecimento de nossa agenda", disse o ministro ao participar, com palestra gravada, do Fórum Econômico Internacional das Américas.

Além disso, no cenário externo, o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) prometeu nesta quarta-feira seguir injetando recursos nos mercados financeiros de forma contínua para lutar contra a recessão, mesmo com as perspectivas das autoridades de política monetária para o próximo ano melhorando após a distribuição inicial de uma vacina contra o coronavírus.