Após três dias de queda, Bolsa fecha em alta de 1,5%; dólar sobe a R$ 5,67
Após três dias de queda, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta hoje. O índice teve uma valorização de 1,50% aos 113.749,90 pontos.
As ações da Equatorial lideraram os ganhos na Bolsa, com 6,95% de alta. Na outra ponta, os papéis da SulAmérica caíram 2,82%. Ontem (24), o índice caiu 1,06% aos 112.064,19 pontos.
O dólar comercial fechou em alta de 0,55% ante o real, cotado a R$ 5,670 na venda.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ontem, a moeda norte-americana teve forte alta de 2,25%, cotada a R$ 5,640 na venda.
O dia foi movimentado no mercado, enquanto os agentes acompanhavam a disseminação da covid-19 e o cenário fiscal do Brasil, bem como projeções econômicas divulgadas pelo Banco Central.
Na quarta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acendeu um "sinal amarelo" e alertou que a Casa não deve se dedicar a temas que não estejam relacionados ao combate à pandemia, o que despertou entre os investidores o receio de mais atrasos na agenda de reformas do governo, em meio à persistente incerteza em torno das contas públicas.
"O que continua pesando aqui são as preocupações fiscais", disse à Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho. "O discurso de Lira foi bastante duro e seu anúncio gera preocupações num cenário de pressões por mais gastos do governo pra combater a covid-19 no país."
O Brasil superou na quarta-feira a marca sombria de 300 mil mortes em decorrência da covid-19, com o registro de 2.009 óbitos em 24 horas, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Segundo levantamento da Reuters, atualmente o Brasil lidera o mundo no número médio diário de novas mortes e infecções registradas, sendo responsável por uma em cada quatro mortes e um em cada sete casos contabilizados em todo o mundo a cada dia.
Vacinação contra a covid-19
A vacinação no país segue em ritmo lento, com atrasos no cronograma de produção e seguidas reduções nas promessas de doses a serem entregues após uma demora do governo em negociar com laboratórios, o que deixa o Brasil sem uma perspectiva de resolver a crise no curto prazo.
Em meio ao recrudescimento recente da pandemia e ao carregamento estatístico para o PIB anual maior do que o esperado, o Banco Central reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto este ano para 3,6%, ante alta de 3,8% projetada em dezembro, mostrou o mais recente Relatório Trimestral de Inflação da autarquia, divulgado nesta quinta-feira.
Em relação ao aumento dos preços, o BC repetiu as projeções divulgadas na semana passada para seu cenário básico, que apontam para um IPCA em torno de 5% para este ano e de 3,5% para 2022, mas detalhou também alguns cenários alternativos em que considera a possibilidade de condições mais adversas.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.