Dólar abre semana em alta de 0,84%, a R$ 5,722; Bolsa também sobe
Revertendo a tendência registrada pela manhã, o dólar fechou o dia em alta de 0,84%, cotado a R$ 5,722 na venda. É a segunda valorização consecutiva registrada pela moeda norte-americana, que terminou a sessão de sexta-feira (9) vendida a R$ 5,675 (+1,81%).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), também encerrou o pregão em alta de 0,97%, aos 118.811,74 pontos. O destaque ficou com as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) e da Braskem (BRKM5), que subiram 9,79% e 7,82% no dia, respectivamente.
As maiores baixas, em contrapartida, foram registradas pelos papéis da Eletrobras: as ações ordinárias (ELET3) — com direito a voto em assembleia — caíram 2%; as preferenciais (ELET6), 2,84%. Os papéis da Azul (AZUL4) tiveram desempenho igualmente negativo, tendo registrado queda de 2,54%.
De olho no Orçamento
Investidores estão atentos ao mercado doméstico, que segue volátil em meio ao noticiário político. O real já vinha enfraquecido pela escalada do risco político-fiscal nas últimas semanas devido ao atrito sobre o Orçamento — malvisto pelo mercado — e, agora, à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19 no Senado.
A avaliação geral é de que esses eventos distraem ainda mais o foco da equipe econômica, do governo e do Congresso da agenda de reformas. O cronograma já é tido como apertado, uma vez que, no segundo semestre, o tema das conversas em Brasília deve se voltar para a eleição de 2022.
Para Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, a determinação de instalação da CPI da Covid-19 e as pressões do centrão em relação ao Orçamento podem se multiplicar, o que pode trazer um risco "muito grave" ao governo.
"Um problema de ter de aprovar uma peça de Orçamento que pode trazer o impeachment do presidente [Jair] Bolsonaro e colocá-lo na mão do centrão mais uma vez", disse ele à Reuters.
(Com Reuters)
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