Bolsa sobe 0,81% e se aproxima dos 124 mil pontos; dólar cai a R$ 5,313
Após registrar queda de 0,84% na véspera, o Ibovespa voltou a subir e se aproximar da casa dos 124 mil pontos. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) fechou o dia em alta de 0,81%, aos 123.989,17 pontos — segundo maior patamar dos últimos dez pregões, perdendo apenas para o alcançado na última segunda-feira (24), de 124.031,62 pontos.
As ações da Azul (AZUL4) registraram a maior alta do dia, com 4,75%, enquanto os papéis Suzano S.A. (SUZB3) registraram a maior perda de hoje, com queda de 2,44%.
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Já o dólar comercial terminou o dia em queda de 0,45%, cotado a R$ 5,313 na venda, mantendo-se acima de R$ 5,30 pela quarta sessão consecutiva. A moeda americana já acumula perdas de 2,19% em maio, mas ainda soma valorização de 2,40% frente ao real em 2021.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Aéreas e EUA no radar
O desempenho do Ibovespa foi impulsionado pelas ações de companhias aéreas, em meio a notícias de que a Azul quer comprar a operação da Latam no Brasil, bem como a melhora nas previsões da Gol para a ocupação das aeronaves no segundo trimestre.
"Temos que voltar ao trabalho de reaproximação dos 124 mil pontos do Ibovespa para abrir novamente o objetivo de ultrapassagem do recorde de pontuação, pouco acima de 125.300 pontos", afirmou à Reuters o sócio e economista-chefe do banco digital modalmais, Alvaro Bandeira.
A queda registrada hoje pelo dólar, por sua vez, está em linha com os mercados de câmbio internacionais e acompanha a redução das preocupações globais sobre a inflação nos Estados Unidos e um possível aperto monetário precoce por parte do Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano).
CPI da Covid
Paralelamente, o mercado segue acompanhando os desdobramentos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, que hoje aprovou requerimentos para definir as próximas testemunhas a serem convocadas — ou reconvocadas, como é o caso do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e seu antecessor, Eduardo Pazuello.
O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou um requerimento de convocação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O pleito, se aprovado no plenário da comissão, forçaria o chefe do Executivo a depor na condição de testemunha.
A estratégia de Randolfe, no entanto, gera um impasse jurídico. Embora não haja proibição expressa na Constituição, há consenso histórico no Congresso de que uma CPI não pode convocar o presidente da República, uma vez que isso seria interpretado como interferência de um poder (Legislativo) em outro (Executivo).
(Com Reuters)
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