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Dólar fecha a R$ 5,273, menor valor em 4 meses; Bolsa sobe 0,97%

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo*

01/02/2022 17h23Atualizada em 01/02/2022 19h12

Nesta terça-feira (1º), a Bolsa de Valores brasileira fechou em alta de 0,97%. Já o dólar comercial apresentou queda de 0,62%, cotado a R$ 5,273 na venda, emendando o quarto recuo seguido. É o menor valor do dólar em mais de quatro meses, desde 16 de setembro (R$ 5,266).

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

O movimento da moeda norte-americana segue a expectativa de aumento da taxa básica de juros (Selic) pelo Copom (Comitê de Política Monetária), amanhã.

Juros mais altos no Brasil tendem a beneficiar o real, uma vez que tornam a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico mais atraente para investidores estrangeiros.

O mercado também aguarda início da temporada local de balanços trimestrais nesta semana, assim como a volta das atividades no Congresso Nacional.

Bolsa fecha em alta de 0,97%

Por sua vez, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou o dia a 113.228,31 pontos, com alta de 0,97% em relação a ontem.

A tendência de alta também foi observada nas variações semanal (1,18%), mensal (0,97%) e anual (8,02%).

Entre as ações que se destacaram na B3, estão as da Vale, com alta de 5,21%, que buscavam recuperação da queda forte da véspera e davam suporte ao índice, enquanto papéis de petrolíferas recuavam.

A maior alta foi do Banco Inter (BIDI11), que cresceu 8,01% e completando o trio de maiores aumentos ficou a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional, CSNA3), com alta de 5,09%.

As quedas foram lideradas pela Alpargatas (ALPA4), marca dona da Havaianas, com baixa de 6,64%. Em seguida ficaram Banco Pan (BPAN4), com -5,49% e Minerva (BEEF3), com -4,93%.

O comportamento da Bolsa também foi impactado pelo começo da reunião do Copom que deve resultar no aumento da Selic, assim como pela expectativa da volta dos trabalhos do Congresso Nacional.

*Com Reuters