Dólar sobe 0,29%, a R$ 5,242; Bolsa fecha com alta de 0,81%
O dólar terminou o dia hoje em alta de 0,29%, a R$ 5,242, demonstrando uma leve recuperação. Ontem, a moeda norte-americana apresentou baixa e ficou a R$ 5,227. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,81%, aos 113.367,77 pontos —com aumento de 1% no comparado da semana e 8,15% na variação anual.
Ante a semana passada, o dólar apresentou queda de 1,51%. No comparado com janeiro, a moeda norte-americana teve baixa de 1,21% e, em relação a 2021, caiu 5,99%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
A variação do dólar hoje é reflexo de uma inflação mais forte do que o esperado nos Estados Unidos. O patamar elevado dos juros no Brasil pode proteger o real de eventual endurecimento da política monetária norte-americana.
Índices de preços ao consumidor
Investidores do mundo todo digeriram nesta quinta-feira dados mostrando que o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos subiu 0,6% no mês passado, após alta também de 0,6% em dezembro. Nos 12 meses até janeiro, o índice saltou 7,5%, maior avanço anual desde fevereiro de 1982, e acelerando ante ganho de 7,0% em dezembro.
"O dado veio ligeiramente acima do consenso; isso tem um impacto negativo no real e em outras moedas emergentes, já que indica que a inflação nos Estados Unidos continua forte e persistente, e, diante desses dados, o Fed deve apresentar postura mais 'hawkish' (agressiva no combate à inflação)", disse à Reuters Felipe Izac, sócio da gestora Nexgen Capital.
No entanto, ele afirmou que o ambiente doméstico conta com um colchão que limita a vulnerabilidade da moeda brasileira a aumentos de juros nos EUA, que é o patamar elevado da taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano.
Custos de empréstimos mais altos em determinado país tendem a beneficiar a moeda local, ao elevar a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico.
O banco central da maior economia do mundo já sinalizou que vai começar a elevar os juros em março, mas não há consenso sobre a magnitude do ajuste. Antes dos dados de inflação desta quinta, a maioria das apostas era em alta de 0,25 ponto percentual nos juros no mês que vem, mas, agora, os mercados monetários já precificam 50% de chance de um aumento mais agressivo, de 0,5 ponto.
(Com Reuters)
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