Dólar opera em baixa de 0,80%, cotado a R$ 4,723
O dólar comercial oscila na manhã desta sexta-feira (27). A moeda norte-americana opera em baixa de 0,80%, cotada a R$ 4,723 às 12h36. Por volta das 10h45, o movimento era de alta: 0,36%, vendido a R$ 4,778.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Na tarde de ontem, o dólar fechou em R$ 4,761 na venda, o menor valor para a moeda norte-americana desde 20 de abril, quando fechou em R$ 4,62.
A queda do dólar está alinhada ao enfraquecimento da divisa no exterior após relatório do (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) indicar um novo aumento de juros a partir de junho.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), alternava leves altas e perdas nos primeiros negócios de hoje com o mercado digerindo dados de inflação e de gastos dos consumidores nos Estados Unidos.
Às 11:56 (de Brasília), o Ibovespa subia 0,23%, a 112.143,56 pontos. Na semana, o índice caminha para alta de 3,3%, terceira valorização semanal seguida.
Nesta sessão, o Banco Central do Brasil fará leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2022. O swap é um tipo de contrato que tem como objetivo controlar a volatilidade da moeda.
Ata do Fed diz que nova alta dos juros "provavelmente será apropriada"
Nesta semana, uma reunião de política monetária do Fed mostrou que seus membros foram unânimes na visão de que a economia dos EUA está muito forte enquanto lutam para controlar a inflação sem desencadear uma recessão.
A ata apontou que a maioria dos participantes da reunião julgou que novas altas dos juros "provavelmente serão apropriadas" em suas próximas reuniões de junho e julho.
"O principal 'driver' para o dólar no dia é a ata do Fomc (comitê de decisão de juros do Fed), não só no Brasil, mas no mundo todo", disse à Reuters Bruno Mori, planejador financeiro pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro, notando forte valorização do dólar contra uma cesta de moedas de países desenvolvidos.
Juros mais altos nos Estados Unidos são vistos, no geral, como fator de impulso para a divisa norte-americana, já que tornam a renda fixa local, a mais segura do mundo, mais rentável.
No entanto, depois de chegar a tocar um pico em mais de duas décadas em meados deste mês, o dólar perdeu um pouco de seu brilho nos últimos dias diante de sinalizações mais duras de outros bancos centrais, como o Banco Central Europeu, em meio ao salto da inflação.
Matéria em atualização
*Com informações de Reuters
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