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Bolsa atinge maior patamar em mais de 2 anos; Dólar cai e fecha a R$ 4,852

O Ibovespa registrou alta de 0,95%, e chegou aos 125.957,06 pontos nesta segunda-feira (20). Com isso, atingiu o maior patamar desde 28 de julho de 2021, quando chegou aos 126.285 pontos.

Já o dólar terminou o dia em queda de 1,1%, cotado a R$ 4,852 na venda, no menor patamar de encerramento desde 2 de agosto, quando ficou em R$ 4,805.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, a referência é o dólar turismo, e o valor é bem mais alto.

O que aconteceu

O dólar à vista recuou ligeiramente frente ao real nesta segunda-feira, em sessão de liquidez reduzida devido a feriado nos principais centros financeiros do país, enquanto o clima no exterior era desfavorável à divisa norte-americana em meio a apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve.

Participantes do mercado alertavam para uma sessão possivelmente volátil diante da liquidez reduzida, devido ao feriado do Dia da Consciência Negra em seis estados brasileiros, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.

Além disso, operadores monitoravam a fraqueza da divisa norte-americana no exterior, onde o índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes caía 0,33%, mantendo tendência de baixa recente que acompanhou arrefecimento dos rendimentos dos Treasuries, os títulos do governo dos EUA.

Já o Ibovespa avançou nesta segunda-feira, sustentado particularmente pelas ações da Vale na esteira da alta dos futuros de minério de ferro na Ásia, em sessão com feriado em várias cidades do Brasil, incluindo São Paulo.

De acordo com a equipe da Ágora Investimentos, a segunda-feira é de fôlego bastante limitado nos mercados internacionais, sem muitas novidades nos últimos dias, com investidores ainda ajustando suas posições a um cenário de juros mais baixos.

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No Brasil, prosseguem os indícios de desinflação, o que tende continuar animando algumas ações ligadas ao ciclo econômico. Após a manutenção da meta de déficit primário zero para 2024, o Boletim Focus trouxe reduções na projeção mediana para o IPCA do ano que vem, de 3,92% para 3,91%. Para 2023 saiu de 4,59% para 4,55%.

(*Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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