Vai viajar com dólar caro? Compare preço e parcele no cartão
A disparada recente das moedas estrangeiras, como dólar e euro, pegou de surpresa muita gente que vai viajar para o exterior. O que fazer se tem uma viagem marcada e ainda não comprou dólar ou euro?
Especialistas ouvidos pelo UOL recomendam pesquisar preços em diferentes corretoras ou bancos e, se não tiver separado o suficiente em reais para bancar o dólar mais caro, a melhor saída é parcelar a compra da moeda estrangeira no cartão de crédito.
Dólar parcelado em até 12 vezes
A recomendação é comprar dólar ou euro em dinheiro vivo, mas, em vez de dar todos os reais de uma vez, à vista, pode parcelar esse pagamento no cartão de crédito. Diversas empresas especializadas na comercialização de moedas já oferecem essa possibilidade.
É diferente de ir viajar e pagar as despesas no exterior no cartão de crédito. Isso porque o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para comprar dinheiro vivo é 1,1%, mas sobe para 6,38% para carregar o cartão pré-pago ou pagar as compras no cartão de crédito no exterior.
"A melhor alternativa é a questão do parcelamento no cartão, pois você não precisa desprender um recurso que está guardado. Você pode dividir em até 12 vezes [a compra do dinheiro vivo]. Sai um pouquinho mais caro, mas, no final das contas, você ganha milhas, paga um IOF mais barato e não precisa desprender-se de um capital tão grande", disse José Marques da Costa, CEO da Câmbio Store.
Pesquisa de preços
A boa e velha comparação de preço entre os concorrentes também vale para comprar moeda estrangeira.
"Quem já tem viagem para acontecer não tem muito o que fazer. Tem que fazer uma pesquisa, procurar um preço mais acessível em uma instituição sólida, de confiança, e não adiar o sonho", afirmou Juvenal Marcelo dos Santos, superintendente de varejo do Grupo Travelex Confidence.
Viagem está longe? Compre aos poucos
Se a viagem internacional ainda está longe e você tem alguns meses para se preparar, a recomendação é comprar moeda aos poucos, para obter uma cotação média do período e não ficar exposto a uma variação grande do real novamente.
Segundo Santos, no curtíssimo prazo não há grandes chances de o patamar do real mudar em relação ao dólar e ao euro principalmente. "Nós não enxergamos uma mudança para os próximos sete dias, pois o cenário externo ainda está muito instável. Isso impacta bastante na precificação da moeda", disse. Uma alta ainda maior também é considerada difícil por especialistas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.