Por que há motivo para esperar uma boa queda no preço de alimentos em breve
Esta é a versão online da edição de hoje da newsletter Por Dentro da Bolsa. Para assinar este e outros boletins e recebê-los diretamente no seu email, cadastre-se aqui.
Um dos grupos que mais tem pressionado a alta da inflação nos últimos meses é o dos alimentos, e não é preciso ser um economista para perceber isso. Basta pedir um misto quente com uma xícara de café com leite na padaria do seu bairro e comparar o preço cobrado hoje com o preço de cerca de um ano atrás.
Todos os produtos utilizados para produzir esse simples café da manhã - pão, presunto, queijo, café e leite - dispararam de preço desde o início da pandemia, e essa inflação da comida tem colocado em risco a segurança alimentar de pessoas em todo o planeta.
Esse aumento dos preços se deve a uma convergência de fatores que provocaram profundos desequilíbrios entre a oferta e a demanda de produtos alimentícios em todo o globo.
Alguns dos fatores determinantes para esse desequilíbrio são naturais, como safras mais fracas devido a problemas climáticos.
Outros, por sua vez, têm motivos geopolíticos, como a invasão russa à Ucrânia, que é uma das maiores produtoras de cereais do planeta, conhecida como "o celeiro da Europa".
Contudo, temos observado nos últimos dias uma redução dos preços dos cereais, especialmente trigo, milho e soja.
Em parte, o movimento se deve às negociações para retomar as exportações de grãos da Ucrânia pelo Mar Negro. O presidente turco Tayyip Erdogan, que tem atuado como mediador das discussões entre russos e ucranianos, informou que um acordo para viabilizar a retomada das exportações pode ser assinado nesta sexta-feira.
Além disso, tem sido observada uma melhora significativa do clima no Meio-Oeste dos Estados Unidos, região de suma importância para a agropecuária global.
Caso o acordo seja confirmado e a próxima safra reflita essa melhora climática, podemos esperar um importante alívio na inflação dos alimentos em todo o mundo.
Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre os resultados da montadora de veículos elétricos Tesla no segundo trimestre deste ano.
Um abraço,
Rafael Bevilacqua
Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante
**********
NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS
A newsletter UOL Investimentos mostra quais são as opções para quem quer começar a investir com pouco, a partir de R$ 50 por mês. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui.
Queremos ouvir você
Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para duvidasparceiro@uol.com.br.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.