Irani (RANI3): lucro anual recua 91% no 4T23, para R$ 7,0 milhões
A Irani Papel e Celulose (RANI3) anotou um lucro líquido de R$ 7,0 milhões no acumulado do quarto trimestre de 2023 (4T23), conforme balanço divulgado na manhã desta sexta-feira (23), ainda antes da abertura do pregão.
Com isso, o lucro da Irani mostrou um recuo de 89% frente aos R$ 64,6 milhões registrados no trimestre anterior e de 91,7% ante os R$ 85,9 milhões registrados em igual período do ano anterior.
Segundo a Irani, a redução está diretamente relacionada a diminuição do lucro operacional antes dos efeitos tributários, motivado principalmente pela:
- variação do valor justo dos ativos biológicos que vinha positiva nos trimestres anteriores e ficou negativa neste 4T23 em R$ 26,1 milhões (R$ 19,8 milhões líquido) devido a estabilidade de preço da madeira e aumento da taxa de desconto utilizada para cálculo do valor justo;
- devido ao reconhecimento de impairment de propriedades para investimentos, imobilizados e mantidos para venda, com respectivos custos de regularização da companhia, que concluiu pela inviabilidade da utilização de determinados terrenos não operacionais, que impactaram o resultado em R$ 28,1 milhões (R$ 18,6 milhões líquido).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Irani no 3T23 foi de R$ 111,8 milhões, representando queda de 16,1% ante o trimestre imediatamente anterior e 6,2% de queda no comparativo com igual etapa de 2022.
"A redução do Ebitda ajustado do 4T23 em relação ao 3T23 está relacionada à sazonalidade do mercado".
A margem Ebitda ajustada foi de 29,1% no trimestre, representando queda de 3,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e de 0,1 ponto percentual no comparativo anual.
A receita líquida de vendas da Irani foi de R$ 385,0 milhões neste trimestre, representando uma diminuição de 5,6% ante o trimestre anterior e de 5,7% em relação ao mesmo período de 2022, "impactada principalmente pela redução de volume e preços no segmento Papel para Embalagens Sustentáveis (Papel) e no segmento Resinas Sustentáveis (Breu e Terebintina) neste trimestre em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior", completou a Irani.
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