Menor crescimento dos EUA atinge o emprego
Washington, 6 Mai 2016 (AFP) - Respondendo a um menor crescimento econômico, as empresas americanas contrataram menos em abril, o que gera preocupação com uma prolongada desaceleração da maior potência econômica mundial.
De forma surpreendente, a criação de empregos caiu a seu menor nível em sete meses, com somente 160.000 novas vagas, bem abaixo das 207.000 previstas pelos economistas, informou o Departamento de Trabalho americano nesta sexta-feira.
Os dados de abril mostram um forte ritmo de incorporação de trabalhadores ao mercado de trabalho e mantém a taxa de desemprego em 5% - uma das menores entre as principais economias do mundo.
Ao ficar abaixo da média semestral de 242.000 novos postos, o mês de abril gerou preocupações sobre o fraco crescimento econômico de 0,5% do primeiro trimestre e levanta temores de que essa lentidão persista no segundo trimestre.
Analistas também observaram que há, nos dados de abril, bastantes sinais de que a queda é temporária, e mencionam, por exemplo, um elevado nível de contratações em importantes setores de serviços.
Os especialistas também aponta, contudo, que o Federal Reserve (Fed) agora tem mais espaço para evitar o aumento da taxa de juros em junho e enrijecer sua política monetária.
"Certamente, este não é o relatório que o Federal Reserve esperava ver. Mas, ao mesmo tempo, os detalhes sugerem sua velocidade subjacente", disse o economista-chefe da UniCredit Economics, Harm Bandholz.
Os dados sugerem que os aumentos dos dois meses anteriores podem ter sido superestimados.
A quantidade de pessoas fora da força de trabalho aumentou em 562.000 e a taxa de mão de obra ativa caiu 2 pontos percentuais, a 62,8%, perdendo o que havia ganhado.
No mês passado, as contratações estiveram virtualmente estagnadas no setor da construção, o qual havia somado 41.000 empregos em março. A mineração, setor que inclui carvão, petróleo e gás natural, manteve sua perda de empregos.
O comércio varejista, que contribuiu muito para o crescimento no ano passado, perdeu cerca de 3.000 vagas, talvez como consequência dos menores gastos dos consumidores que tanto surpreendem e preocupam os analistas.
O aumento da remuneração da hora de trabalho subiu na comparação mensal, mas se manteve pouco acima de 2,5% na comparação anual.
"Precisamos de um crescimento de aproximadamente 80.000 novos empregos por mês para manter a estabilidade e, neste mês, essa quantidade duplicou. É um crescimento bastante bom para uma taxa de desemprego de 5%", animou-se o economista da Universidade de Michigan, Betsey Stevenson, em sua conta do Twitter.
De forma surpreendente, a criação de empregos caiu a seu menor nível em sete meses, com somente 160.000 novas vagas, bem abaixo das 207.000 previstas pelos economistas, informou o Departamento de Trabalho americano nesta sexta-feira.
Os dados de abril mostram um forte ritmo de incorporação de trabalhadores ao mercado de trabalho e mantém a taxa de desemprego em 5% - uma das menores entre as principais economias do mundo.
Ao ficar abaixo da média semestral de 242.000 novos postos, o mês de abril gerou preocupações sobre o fraco crescimento econômico de 0,5% do primeiro trimestre e levanta temores de que essa lentidão persista no segundo trimestre.
Analistas também observaram que há, nos dados de abril, bastantes sinais de que a queda é temporária, e mencionam, por exemplo, um elevado nível de contratações em importantes setores de serviços.
Os especialistas também aponta, contudo, que o Federal Reserve (Fed) agora tem mais espaço para evitar o aumento da taxa de juros em junho e enrijecer sua política monetária.
"Certamente, este não é o relatório que o Federal Reserve esperava ver. Mas, ao mesmo tempo, os detalhes sugerem sua velocidade subjacente", disse o economista-chefe da UniCredit Economics, Harm Bandholz.
Os dados sugerem que os aumentos dos dois meses anteriores podem ter sido superestimados.
A quantidade de pessoas fora da força de trabalho aumentou em 562.000 e a taxa de mão de obra ativa caiu 2 pontos percentuais, a 62,8%, perdendo o que havia ganhado.
No mês passado, as contratações estiveram virtualmente estagnadas no setor da construção, o qual havia somado 41.000 empregos em março. A mineração, setor que inclui carvão, petróleo e gás natural, manteve sua perda de empregos.
O comércio varejista, que contribuiu muito para o crescimento no ano passado, perdeu cerca de 3.000 vagas, talvez como consequência dos menores gastos dos consumidores que tanto surpreendem e preocupam os analistas.
O aumento da remuneração da hora de trabalho subiu na comparação mensal, mas se manteve pouco acima de 2,5% na comparação anual.
"Precisamos de um crescimento de aproximadamente 80.000 novos empregos por mês para manter a estabilidade e, neste mês, essa quantidade duplicou. É um crescimento bastante bom para uma taxa de desemprego de 5%", animou-se o economista da Universidade de Michigan, Betsey Stevenson, em sua conta do Twitter.
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