Em crítica a Trump, Trudeau diz que 'construir muros' não ajuda classe média
Hangzhou, China, 3 Set 2016 (AFP) - O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, criticou implicitamente neste sábado o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, afirmando que "construir muros" não traz crescimento nem ajuda a classe média.
"Todos sabemos que o isolamento, a construção de muros ou o fato de nos fecharmos em nós mesmos não criam nem oportunidades, nem crescimento, nem benefícios para a classe média", afirmou o primeiro-ministro canadense em uma intervenção no B20, um fórum de empresários que foi realizado na véspera do início do G20 na cidade chinesa de Hangzhou.
Trudeau convocou a lutar contra "os discursos que criam divisões e suscitam medo", defendendo uma melhor distribuição dos benefícios da globalização entre a população.
"A classe média trabalha mais do que nunca e tem a impressão de não avançar", lamentou. "Existe a ideia de que a economia mundial só beneficiou poucas pessoas nestas últimas décadas".
"Esta ansiedade está gerando um sentimento contrário ao livre comércio e um discurso eleitoral hostil ao livre intercâmbio", acrescentou.
Esta declaração chega em um momento em que as negociações entre a União Europeia e os Estados Unidos sobre o acordo de livre comércio conhecido como TTIP ou TAFTA estão na corda bamba.
A França pediu nesta semana o fim das negociações, e os candidatos à Casa Branca, a democrata Hillary Clinton e Trump, se opõem.
bfc-slb/kb/es/eg/db
"Todos sabemos que o isolamento, a construção de muros ou o fato de nos fecharmos em nós mesmos não criam nem oportunidades, nem crescimento, nem benefícios para a classe média", afirmou o primeiro-ministro canadense em uma intervenção no B20, um fórum de empresários que foi realizado na véspera do início do G20 na cidade chinesa de Hangzhou.
Trudeau convocou a lutar contra "os discursos que criam divisões e suscitam medo", defendendo uma melhor distribuição dos benefícios da globalização entre a população.
"A classe média trabalha mais do que nunca e tem a impressão de não avançar", lamentou. "Existe a ideia de que a economia mundial só beneficiou poucas pessoas nestas últimas décadas".
"Esta ansiedade está gerando um sentimento contrário ao livre comércio e um discurso eleitoral hostil ao livre intercâmbio", acrescentou.
Esta declaração chega em um momento em que as negociações entre a União Europeia e os Estados Unidos sobre o acordo de livre comércio conhecido como TTIP ou TAFTA estão na corda bamba.
A França pediu nesta semana o fim das negociações, e os candidatos à Casa Branca, a democrata Hillary Clinton e Trump, se opõem.
bfc-slb/kb/es/eg/db
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.