Anvisa autoriza de novo venda de contraceptivo definitivo Essure
Rio de Janeiro, 11 Jul 2017 (AFP) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou novamente a comercialização dos implantes contraceptivos definitivos Essure, do laboratório Bayer, após ter recebido esclarecimentos sobre os riscos da sua utilização, indicou o órgão nesta terça-feira.
A venda dos implantes havia sido suspensa em fevereiro e foi autorizada "após a empresa responsável pelo produto no Brasil apresentar a documentação e testes que haviam sido exigidos", afirmou a Anvisa em comunicado.
Entre os documentos apresentados estão os resultados de testes feitos durante pelo menos um ano com pacientes e um relatório das medidas adotadas pelo fabricante após notificações da agência sanitária do Canadá.
O método de contracepção definitivo é um pequeno implante metálico em forma de mola inserido nas trompas, onde provoca uma cicatrização obstrutiva.
Criado em 2013 pelo laboratório alemão Bayer, ele foi colocado sob vigilância reforçada em diversos países, inclusive Estados Unidos e França, após a explosão de efeitos colaterais.
Desde 2001, cerca de 1 milhão de unidades do Essure foram vendidas no mundo todo, segundo a Bayer.
A Anvisa destacou que a suspensão decidida em 17 de fevereiro foi motivada pela "ausência de manifestação da empresa em relação aos questionamentos da Anvisa sobre a segurança do produto".
O Essure é alvo de polêmica por "poder provocar alterações no fluxo menstrual, gravidez indesejada, dores crônicas, perfuração e migração do dispositivo, alergia e sensibilidades ou reações imunológicas".
A venda dos implantes havia sido suspensa em fevereiro e foi autorizada "após a empresa responsável pelo produto no Brasil apresentar a documentação e testes que haviam sido exigidos", afirmou a Anvisa em comunicado.
Entre os documentos apresentados estão os resultados de testes feitos durante pelo menos um ano com pacientes e um relatório das medidas adotadas pelo fabricante após notificações da agência sanitária do Canadá.
O método de contracepção definitivo é um pequeno implante metálico em forma de mola inserido nas trompas, onde provoca uma cicatrização obstrutiva.
Criado em 2013 pelo laboratório alemão Bayer, ele foi colocado sob vigilância reforçada em diversos países, inclusive Estados Unidos e França, após a explosão de efeitos colaterais.
Desde 2001, cerca de 1 milhão de unidades do Essure foram vendidas no mundo todo, segundo a Bayer.
A Anvisa destacou que a suspensão decidida em 17 de fevereiro foi motivada pela "ausência de manifestação da empresa em relação aos questionamentos da Anvisa sobre a segurança do produto".
O Essure é alvo de polêmica por "poder provocar alterações no fluxo menstrual, gravidez indesejada, dores crônicas, perfuração e migração do dispositivo, alergia e sensibilidades ou reações imunológicas".
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