FMI alerta que a guerra comercial pode ter um custo econômico
Washington, 20 Set 2018 (AFP) - A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos poderá ter um impacto significativo sobre a economia dos dois países, alertou o FMI nesta quinta-feira, alguns dias antes de as novas tarifas entrarem em vigor.
"Posso dizer que a imposição de tarifas adicionais pelos Estados Unidos será acompanhada por um custo econômico significativo", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, que destacou que o impacto sobre a economia chinesa dependerá das medidas que podem ser tomadas por Pequim.
Na segunda-feira, o governo de Donald Trump anunciou a imposição de tarifas sobre produtos importados da China por US$ 200 bilhões ao ano, além dos US $ 50 bilhões em produtos chineses que já estão sujeitos a tarifas alfandegárias nos Estados Unidos.
A China respondeu com taxas adicionais no valor de 110 bilhões de dólares para importações dos Estados Unidos.
"Não há vencedores nas guerras comerciais", alertou o representante do FMI.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reconheceu na quarta-feira que a segunda maior economia do mundo está experimentando "dificuldades agudas" para manter um crescimento estável diante da violenta tormenta que a atinge.
Mas ele também afirmou sua confiança na capacidade de seu país de "superar obstáculos".
"O impacto para a China dependerá de como a política interna é ajustada", disse o FMI.
De acordo com a projeção feita pelo FMI em julho, a economia dos Estados Unidos crescerá 2,9% neste ano e 2,7% em 2019, enquanto a entidade projeta que a China moderará sua expansão para 6,6% neste ano e 6, 4% a seguir.
"Posso dizer que a imposição de tarifas adicionais pelos Estados Unidos será acompanhada por um custo econômico significativo", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, que destacou que o impacto sobre a economia chinesa dependerá das medidas que podem ser tomadas por Pequim.
Na segunda-feira, o governo de Donald Trump anunciou a imposição de tarifas sobre produtos importados da China por US$ 200 bilhões ao ano, além dos US $ 50 bilhões em produtos chineses que já estão sujeitos a tarifas alfandegárias nos Estados Unidos.
A China respondeu com taxas adicionais no valor de 110 bilhões de dólares para importações dos Estados Unidos.
"Não há vencedores nas guerras comerciais", alertou o representante do FMI.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reconheceu na quarta-feira que a segunda maior economia do mundo está experimentando "dificuldades agudas" para manter um crescimento estável diante da violenta tormenta que a atinge.
Mas ele também afirmou sua confiança na capacidade de seu país de "superar obstáculos".
"O impacto para a China dependerá de como a política interna é ajustada", disse o FMI.
De acordo com a projeção feita pelo FMI em julho, a economia dos Estados Unidos crescerá 2,9% neste ano e 2,7% em 2019, enquanto a entidade projeta que a China moderará sua expansão para 6,6% neste ano e 6, 4% a seguir.
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