Petróleo fecha em alta por boatos de possível corte na produção da Opep+
Os preços do petróleo se recuperaram ao final da sessão desta segunda-feira (28), depois de se aproximarem de níveis mínimos em quase um ano, impulsionados por boatos de uma possível redução da produção pela Opep e seus aliados no âmbito da Opep+.
O preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em janeiro recuou 0,52% a US$ 83,19, depois de registrar perdas de até 3,61% mais cedo.
Já o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em janeiro teve alta de 1,25% a US$ 77,24.
A sessão começou mal para as duas variedades de petróleo cru, com o WTI se aproximando de seu nível mais baixo do ano, a US$ 73,60, enquanto o Brent chegou a mínimos desde o começo de janeiro.
Para Chris Low, da FHN Financial, esta queda inicial se deveu "em parte" a uma "reação às manifestações na China", que adicionam incerteza à trajetória econômica do gigante asiático, muito afetado por sua política 'covid zero'.
Claudio Galimberti, da Rystad Energy, destacou que os protestos nas ruas contra os confinamentos "são uma novidade e poderiam ser uma fonte de perturbação adicional nos próximos dias".
A tendência do mercado se reverteu durante o dia por boatos de um possível corte da Opep+ em sua reunião de 4 de dezembro.
"Com os aumentos das taxas de juros no Ocidente e a provável falta de crescimento sustentado no começo de 2023, existe o risco de ver uma demanda menor que o esperado, o que significa que a Opep+ poderia se ajustar", resumiu Bart Melek, da TD Securities.
No começo de outubro, o cartel decidiu reduzir seus volumes de produção em dois milhões de barris diários a partir de novembro.
tu/mr/gm/mvv/am
© Agence France-Presse
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