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Ações do Twitter sobem 6% após compra de Elon Musk

Conta de Elon Musk no Twitter mostrada em um celular é mostrada ao lado de logotipo da rede social - Dado Ruvic/Reuters
Conta de Elon Musk no Twitter mostrada em um celular é mostrada ao lado de logotipo da rede social Imagem: Dado Ruvic/Reuters

25/04/2022 17h53

As ações do Twitter em Wall Street operam em alta de 6% na tarde desta segunda-feira (25), após a empresa aceitar a proposta de compra do bilionário americano Elon Musk, fundador da Tesla e o homem mais rico do mundo, por US$44 bilhões.

Desde o início do pregão de hoje, as ações da empresa estavam em alta com a expectativa da aprovação da venda pelo conselho da empresa.

Por volta de 16h (horário de Brasília), os papéis subiram 5,52%, sendo negociados a US$ 51,63. Já as ações da Tesla registraram queda de 2,17 %, cotadas a US$ 21,84.

No fechamento do pregão, o Twitter encerrou o dia em alta de 5,7%, enquanto a Tesla caiu 0,70%. Agora, com o acordo previsto para ser fechado em 2022, o Twitter irá se preparar para deixar Wall Street e se tornar uma empresa privada de propriedade integral do bilionário.

Com a aquisição do Twitter, o homem mais rico do mundo põe as mãos numa das redes sociais mais influentes, prometendo torná-la a plataforma de liberdade de expressão por excelência.

Após o anúncio, o CEO do Twitter, Parag Agrawal, ressaltou que a rede social "tem um propósito e uma relevância que impacta o mundo todo" e disse que está "muito orgulhoso de nossas equipes e inspirado pelo trabalho, que nunca foi tão importante".

Casa Branca - Logo após a conclusão da operação, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, reforçou em coletiva de imprensa que o presidente americano, Joe Biden, há muito tempo "se preocupa com o poder das plataformas sociais".

No entanto, ela disse que não queria comentar sobre a compra do Twitter por Musk. "Independentemente de quem possui ou administra o Twitter, o presidente há muito tempo se preocupa com o poder das grandes plataformas sociais, o poder que elas têm sobre nossas vidas diárias", enfatizou Psaki, acrescentando que Biden argumenta que essas plataformas são chamadas a prestar contas de qualquer dano que elas criam.