Companhia aérea nacional do Paquistão volta a voar após 8 dias em greve
Islamabad, 9 fev (EFE).- Os funcionários da companhia aérea pública Paquistão International Airlines (PIA) puseram fim nesta terça-feira à greve contra a privatização da companhia que já durava oito dias, durante a qual morreram dois trabalhadores em confrontos com a polícia.
"Pedi a todos os trabalhadores da companhia aérea que trabalhem com toda dedicação", disse o presidente do comitê sindical responsável pelos protestos, Sohail Ahmed Baloch, em entrevista coletiva retransmitida pela televisão.
O líder sindical não esclareceu se chegou a um acordo com o Executivo sobre os planos de privatização, e só confirmou que se reunirá em breve com o chefe do governo da província de Punjab, Shahbaz Sharif, irmão do primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif.
"Esperamos que a reunião com o chefe do governo de Punjab seja satisfatória e benéfica para o governo e para os empregados da PIA", disse Baloch.
A greve começou há uma semana, e no primeiro dia de paralisação dois manifestantes morreram baleados e outros 15 ficaram feridos em confrontos com a polícia no aeroporto de Karachi, o que levou à renúncia do presidente da companhia, Nasser Jaffer.
O primeiro-ministro paquistanês anunciou, logo no começo da greve, a aplicação de uma lei de serviços mínimos - que pune com até um ano de prisão os empregados que aderirem, e acusou o movimento de ter sido criado por políticos da oposição, sem nomeá-los.
Com a greve da PIA, o governo pediu a companhias privadas que preparassem voos adicionais para acomodar os passageiros afetados.
Os voos da companhia aérea pública foram parcialmente retomados no domingo.
O Executivo paquistanês cogita há tempos a venda de PIA, que acumulou grandes perdas nos últimos anos, mas conseguiu se livrar da falência graças à intervenção estatal.
"Pedi a todos os trabalhadores da companhia aérea que trabalhem com toda dedicação", disse o presidente do comitê sindical responsável pelos protestos, Sohail Ahmed Baloch, em entrevista coletiva retransmitida pela televisão.
O líder sindical não esclareceu se chegou a um acordo com o Executivo sobre os planos de privatização, e só confirmou que se reunirá em breve com o chefe do governo da província de Punjab, Shahbaz Sharif, irmão do primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif.
"Esperamos que a reunião com o chefe do governo de Punjab seja satisfatória e benéfica para o governo e para os empregados da PIA", disse Baloch.
A greve começou há uma semana, e no primeiro dia de paralisação dois manifestantes morreram baleados e outros 15 ficaram feridos em confrontos com a polícia no aeroporto de Karachi, o que levou à renúncia do presidente da companhia, Nasser Jaffer.
O primeiro-ministro paquistanês anunciou, logo no começo da greve, a aplicação de uma lei de serviços mínimos - que pune com até um ano de prisão os empregados que aderirem, e acusou o movimento de ter sido criado por políticos da oposição, sem nomeá-los.
Com a greve da PIA, o governo pediu a companhias privadas que preparassem voos adicionais para acomodar os passageiros afetados.
Os voos da companhia aérea pública foram parcialmente retomados no domingo.
O Executivo paquistanês cogita há tempos a venda de PIA, que acumulou grandes perdas nos últimos anos, mas conseguiu se livrar da falência graças à intervenção estatal.
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