Acordo entre Comissão Europeia e EUA "é um bom sinal", diz presidente do BCE
Frankfurt (Alemanha), 26 jul (EFE).- O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o acordo entre o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é "um bom sinal" porque mostra "a disposição para discutir assuntos de comércio em um entorno multilateral".
Após a reunião do Conselho de Governo, Draghi afirmou em entrevista coletiva na sede central da entidade que "ainda é muito cedo para avaliar o conteúdo do acordo" porque não o conhece.
O presidente do BCE insistiu que o crescimento econômico da zona do euro é "sólido e amplo", apesar da incerteza no ambiente comercial e que a política monetária muito expansiva atual assegurará que a inflação suba até algo abaixo de 2%.
Draghi também considerou que o euro sofreu forte valorização há um ano e meio e que os efeitos diretos das tarifas que já entraram em vigor são limitados.
O presidente do BCE reiterou que a entidade "está preparada para ajustar todos os instrumentos (de sua política monetária) conforme seja apropriado para assegurar que a inflação se encaminha para a meta", que é uma taxa um pouco inferior a 2%.
O economista italiano explicou que o Conselho de Governo não discutiu na reunião de hoje o reinvestimento dos títulos adquiridos que vão vencer.
Os mercados esperavam que o presidente do BCE oferecesse mais detalhes de sua política de reinvestimento dos títulos adquiridos que estão para vencer, mas isso não aconteceu e Draghi se limitou a dizer que nada foi discutido sobre a forma como o reinvestimento poderia ser realizado.
O BCE vai reduzir pela metade as compras de títulos das dívidas pública e privada no quarto trimestre, para 15 bilhões de euros mensais, e as concluirá no final de dezembro, quando terá adquirido títulos avaliados em 2,6 trilhões de euros.
O BCE manteve hoje a taxa de juros para empréstimos aos bancos a uma semana em 0% e reiterou que seguirá nesse patamar até, pelo menos, a metade de 2019.
Assim, o BCE se compromete a não aumentar o preço do dinheiro até lá para garantir que a inflação suba e que o crescimento continue em um momento de incerteza por fatores geopolíticos como o protecionismo no comércio.
Após a reunião do Conselho de Governo, Draghi afirmou em entrevista coletiva na sede central da entidade que "ainda é muito cedo para avaliar o conteúdo do acordo" porque não o conhece.
O presidente do BCE insistiu que o crescimento econômico da zona do euro é "sólido e amplo", apesar da incerteza no ambiente comercial e que a política monetária muito expansiva atual assegurará que a inflação suba até algo abaixo de 2%.
Draghi também considerou que o euro sofreu forte valorização há um ano e meio e que os efeitos diretos das tarifas que já entraram em vigor são limitados.
O presidente do BCE reiterou que a entidade "está preparada para ajustar todos os instrumentos (de sua política monetária) conforme seja apropriado para assegurar que a inflação se encaminha para a meta", que é uma taxa um pouco inferior a 2%.
O economista italiano explicou que o Conselho de Governo não discutiu na reunião de hoje o reinvestimento dos títulos adquiridos que vão vencer.
Os mercados esperavam que o presidente do BCE oferecesse mais detalhes de sua política de reinvestimento dos títulos adquiridos que estão para vencer, mas isso não aconteceu e Draghi se limitou a dizer que nada foi discutido sobre a forma como o reinvestimento poderia ser realizado.
O BCE vai reduzir pela metade as compras de títulos das dívidas pública e privada no quarto trimestre, para 15 bilhões de euros mensais, e as concluirá no final de dezembro, quando terá adquirido títulos avaliados em 2,6 trilhões de euros.
O BCE manteve hoje a taxa de juros para empréstimos aos bancos a uma semana em 0% e reiterou que seguirá nesse patamar até, pelo menos, a metade de 2019.
Assim, o BCE se compromete a não aumentar o preço do dinheiro até lá para garantir que a inflação suba e que o crescimento continue em um momento de incerteza por fatores geopolíticos como o protecionismo no comércio.
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