Negociações comerciais entre China e EUA em Pequim continuam por mais um dia
Pequim, 9 jan (EFE).- A reunião entre emissários dos governos da China e Estados Unidos, realizada em Pequim para tentar chegar a um acordo que encerre a guerra comercial entre os dois países, continuará pelo menos um dia a mais do que o esperado, informa nesta quarta-feira o jornal oficial "Global Times".
Embora o cronograma tenha definido a reunião para segunda e terça-feira, as negociações continuarão hoje, pelo terceiro dia consecutivo.
Segundo relatos, a rodada de negociações de ontem terminou tarde da noite.
Analistas citados pelo jornal estatal dizem que essa extensão reflete a disposição das duas equipes de negociação chegarem a um acordo.
A especulação sugere que poderia ter sido acordado em questões como a compra pela China de produtos agrícolas dos EUA, e que a resolução de outras questões mais importantes, como mudanças nas políticas econômicas, poderia ser adiada para outras reuniões em um nível mais alto.
Embora ainda não haja praticamente nenhuma informação oficial sobre os resultados dessas negociações, o presidente americano, Donald Trump, escreveu ontem na sua conta oficial do Twitter: "As negociações com a China estão indo muito bem!".
Além disso, sabe-se apenas que o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, participou de uma reunião que, em princípio, não contaria com a presença de qualquer cargo de tão alto nível.
A delegação dos EUA, chefiada pelo deputado Jeffrey Gerrish, também tem membros de outros departamentos como Energia, Agricultura e Tesouro.
Esta é a primeira reunião presencial entre representantes dos dois países desde que Trump e o presidente chinês Xi Jinping concordaram com uma trégua de 90 dias, a partir do dia 1º de dezembro do ano passado.
De acordo com os termos acordados, a China e Estados Unidos devem chegar a um acordo definitivo antes do dia 1º de março. EFE
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