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FMI, Banco Mundial e OMC defendem livre comércio em declaração antes do G-20

Victor Rezende

São Paulo

06/07/2017 19h45

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e o diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, emitiram uma declaração conjunta devido à cúpula de líderes do G-20, em Hamburgo, na Alemanha, que começa nesta sexta-feira. No comunicado, as três instituições pedem que os líderes das 20 maiores economias mundiais tomem "ações decisivas" para a profunda integração do comércio global.

"O bem-estar econômico de bilhões de pessoas depende do comércio. Uma maior integração comercial com políticas domésticas favoráveis pode ajudar a aumentar os rendimentos e acelerar o crescimento global", destacam os três. Eles comentaram que há evidências de que a abertura das economias ao comércio aumentou os rendimentos e os padrões de vida em países avançados e em desenvolvimento.

OMC, FMI e Banco Mundial também disseram que a revitalização do comércio, ao lado de políticas domésticas que ampliem os ganhos comerciais, "precisam ser uma prioridade fundamental. Uma parte disso é a remoção de barreiras comerciais e a redução de subsídios e de outras medidas que distorçam o comércio".

As três instituições também apontaram que os governos devem encontrar maneiras melhores de apoiar os trabalhadores e que cada país precisa encontrar sua própria combinação de políticas que seja adequada para suas circunstâncias. Para elas, a perda de postos de trabalho nos últimos anos tem muito mais relações com os avanços tecnológicos do que com o comércio. "A análise recente do FMI, do Banco Mundial e da OMC mostra que, quando se trata de comércio, não precisamos escolher entre inclusão e crescimento econômico. Agora é o momento de avançar com as reformas comerciais que podem proporcionar maior prosperidade para todos."