Participação de estrangeiros na dívida pública sobe para 12,28% em abril
Os fundos de investimento continuaram os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 29,21% em março para 29,12% no mês passado. Na sequência, o grupo previdência passou de 22,80% para 23,05% no mês.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 22,39% em março para 21,76% em abril. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 3,85% para 3,90%.
O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,61% em abril, quando atingiu R$ 3,658 trilhões. Em março, o estoque estava em R$ 3,636 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 29,67 bilhões em abril. As emissões de papéis totalizaram R$ 92,152 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 99,188 bilhões, o que resultou em um resgate líquido de R$ 7,04 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A DPMFi subiu 0,48% e fechou o mês passado em R$ 3,524 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 4,02% maior, somando R$ 120,72 bilhões no segundo mês do ano.
Vencimentos
A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 18,07% em março para 18,26% em abril, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,25 anos em março para 4,28 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 9,75% ao ano em março para 9,89% ao ano em abril.
A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 35,39% em março para 34,44% em abril. Já os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia, de 31,29% para 32,03%.
Os títulos remunerados pela inflação subiram para 29,73% do estoque da DPF em abril, ante 29,64% em março. Os papéis cambiais tiveram a participação aumentada na DPF de 3,68% em março para 3,80% no mês passado.
Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2018 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 31% a 35%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta também é de 27% a 31% e, no de câmbio, de 3% a 7%.
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