Atividade da indústria paulista cresce 1,5% de julho para agosto, diz Fiesp
Apesar do avanço na produção, o uso da capacidade instalada nas fábricas paulistas ficou praticamente estável, com ligeiro recuo de 0,1 ponto porcentual de um mês para outro.
As vendas da indústria subiram 6,9%, enquanto o número de horas trabalhadas na produção teve alta de 2,3%. Dos 20 setores monitorados pela pesquisa, 14 mostraram crescimento, com destaque para a alta de 7,1% da indústria de veículos.
Segundo José Ricardo Roriz, presidente em exercício da Fiesp, o ciclo de recuperação da economia brasileira é um dos mais lentos, ao contrário de crises anteriores, que foram seguidas por retomada rápida. Ele acrescenta que a redução da taxa básica de juros (Selic) ao patamar mais baixo da história não foi acompanhada por uma queda proporcional do custo de crédito para as empresas, o que coloca um obstáculo à recuperação do investimento.
"O nível de utilização da capacidade instalada das empresas está muito baixo. Há dificuldade principalmente nos setores em que a matéria-prima é cotada a preços internacionais. Com a volatilidade do câmbio e o aumento abrupto do dólar, as empresas que não têm poder de mercado não conseguem repassar a alta dos preços", afirmou o executivo, em nota.
Sensor
Em outro indicador divulgado nesta sexta-feira pela Fiesp, o Sensor, que mede as expectativas de produção no mês corrente, registrou queda de 51,9 para 51,3 pontos de agosto para setembro, em leitura com ajuste sazonal. Resultados acima dos 50 pontos sinalizam expectativa de aumento da atividade industrial no mês.
Dos indicadores que compõem o Sensor, a variável de vendas avançou 1,7 ponto, para 55,9 pontos em setembro, enquanto o indicador de estoques subiu 1,4 ponto, chegando a 48,5 pontos neste mês, num sinal de que os estoques estão acima do nível desejado.
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