PL da cessão onerosa deve ser votado apenas a partir do dia 4, diz Jucá
O imbróglio em torno da forma de transferência de parte da arrecadação com a venda das áreas do pré-sal a Estados e municípios tornou-se um entrave à votação. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), já disse que não colocará o projeto em pauta enquanto não houver acordo.
O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou na quarta que Eunício acionou um plano B para dividir a arrecadação de até R$ 100 bilhões do megaleilão com os governos regionais e articula com o senador Wellington Fagundes (PR-MT) a apresentação de três emendas ao projeto que viabiliza o leilão.
A principal, que tem mais chances de ser aprovada, divide os recursos do bônus de assinatura do leilão em 75% para a União, 15% para Estados e outros 15% para municípios. Essa emenda tem apoio da Confederação Nacional dos Municípios (CMN). Se alguma mudança for feita no plenário do Senado, o texto precisa voltar para a Câmara.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, já avisou ao Palácio do Planalto que não assinaria "de jeito nenhum" a Medida Provisória (MP) que estava sendo negociada pelo presidente do Senado e o líder do governo para partilhar 20% da arrecadação entre Estados e municípios. A informação foi antecipada pelo Broadcast.
A recusa de Guardia se deve ao fato de que o repasse precisaria ficar dentro do teto de gastos, ocupando espaço de outras despesas essenciais para o Orçamento Federal.
A aprovação do projeto de lei é necessária para abrir caminho a um novo acerto dos parâmetros do contrato de exploração das áreas de "cessão onerosa" do pré-sal com a Petrobrás.
Sem isso, não é possível fazer o leilão da concessão de exploração do óleo excedente que existe na área.
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