Risco à economia global continua alto, diz Lagarde
"O investimento enfraqueceu e o comércio desacelerou significativamente, com as taxas de crescimento das exportações e importações em seu nível mais baixo desde a grande crise financeira", apontou Lagarde. Para ela, o principal dos riscos à economia mundial está no comércio e, apesar da diretora-gerente do FMI dizer que a retomada das negociações entre Estados Unidos e China é bem-vinda, "as tarifas já implementas estão pesando na economia global, e questões não resolvidas carregam uma grande incerteza sobre o futuro".
Em comunicado divulgado neste sábado, Lagarde disse ter reiterado que a prioridade deveria ser reduzir os obstáculos ao comércio e abordar as fontes de tensões e distorções comerciais. "Precisamos de um sistema de negociação adequado para o mundo de hoje, o que significa eliminar as lacunas no livro de regras internacionais, incluindo áreas como subsídios agrícolas e industriais, serviços e comércio eletrônico", apontou. Ela afirmou, ainda, que se uniu aos líderes do G20 para pedir por uma reforma acelerada da Organização Mundial do Comércio (OMC), que beneficie todas as economias.
Para a diretora-gerente do FMI, o G20 também deve continuar com os esforços para "abordar uma série de questões comuns urgentes", como tributação das empresas, corrupção, mudanças climáticas e reforma da regulamentação financeira. Na avaliação de Lagarde, apesar do "estágio precário" da economia global no momento, "podemos superar os desafios que enfrentamos e colocar o mundo em um caminho mais forte, mais sustentável, equilibrado e de crescimento inclusivo com as políticas certas".
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