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Policiais dizem que acordo do governo foi feito 'por cima' com PSL

Adriana Fernandes

Brasília

10/07/2019 18h02Atualizada em 10/07/2019 19h11

Representantes das carreiras policiais ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, consideram que não houve acordo do governo com a categoria. Eles reclamam que a negociação foi feita "por cima" com os líderes do PSL, sigla que apresentou nesta tarde duas emendas para suavizar as regras para aposentadoria de policiais federais, rodoviários federais e legislativos.

A proposta é a mesma apresentada nas últimas semanas pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e sempre rejeitada. Para eles, esse "acordo é péssimo". Eles continuam buscando uma saída.

Pelos dois destaques apresentados pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, policiais homens poderão se aposentar aos 53 anos de idade, e policiais mulheres, aos 52 anos de idade. Nos dois casos, será preciso pagar um "pedágio" de 100% do tempo que falta para se aposentar. Isso significa que, caso faltem dois anos para se aposentar, por exemplo, o policial terá que trabalhar mais quatro anos para ter direito à aposentadoria.

Embora o PSL tenha apresentado duas emendas, uma delas apenas dá apoio à outra, de forma que se uma for votada, a outra automaticamente deve cair.

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