Gil, do BBB 21, quer ser presidente do Banco Central
O economista Gilberto Nogueira, que ficou mais conhecido nacionalmente como Gil do Vigor, participante do Big Brother Brasil 21, da Rede Globo, afirmou na sexta-feira (7), em entrevista para a #RedeBBB, que seu maior sonho após concluir o doutorado nos Estados Unidos é ser presidente do Banco Central.
Em resposta ao participante do BBB, que possui 1,4 milhão de seguidores apenas no Twitter, o Banco Central publicou: "Ficaremos alegres em contar com o seu vigor em nossa equipe".
Gil foi um dos destaques do reality que terminou nesta semana, após meses de confinamento. Em alguns momentos, ele chegou a tratar de economia e a explicar conceitos a outros participantes, como o de inflação.
Na sexta-feira, ele disse que sonha em ocupar o cargo que pertence atualmente ao economista Roberto Campos Neto, que fez carreira no mercado financeiro e é neto de um dos maiores nomes do liberalismo no Brasil, o economista Roberto Campos.
"Seria extraordinário", afirmou Gil, ao ser questionado sobre seu maior sonho após o doutorado. "A emissão de moeda, o estudo do mercado financeiro. A moeda influencia vários fatores, como desemprego e inflação. Eu sou apaixonado, não é minha área de pesquisa hoje, mas eu tenho muito prazer de estudar e falar."
Gil afirmou ainda que "nunca foi um objetivo de vida" comandar o BC. "Mas hoje em dia eu penso que trabalhar e presidir o Banco Central seria um sonho, que nunca foi palpável. Tem muitos economistas grandiosos no Brasil, é um trabalho de alta responsabilidade."
As declarações de Gil geraram milhares de manifestações de apoio nas redes sociais ao longo do dia. À tarde, o BC se pronunciou por meio do Twitter. "Ficamos felizes em saber do seu sonho de fazer parte do BC! Ficaremos alegres em contar com o seu vigor em nossa equipe. Seguimos juntos falando de economia aqui do lado de fora?"
Trajetória
O cargo de presidente do Banco Central é de indicação do presidente da República. Campos Neto foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro no início de seu governo, em 2019, e teve seu nome aprovado pelo Senado Federal.
Além do presidente da autarquia, o presidente da República é o responsável pela indicação dos oito diretores do BC. Os nove dirigentes são os responsáveis pela política monetária no Brasil. Entre outras funções, são eles que determinam o nível da Selic (a taxa básica de juros), ferramenta utilizada para o controle da inflação no País.
Sem contar as indicações presidenciais para os cargos de direção, é possível se tornar servidor do BC por meio de concurso público.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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