Guedes: proposta de Auxílio Brasil a R$ 400 aconteceu por pressão política
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar que a proposta de ampliar o Bolsa Família, transformado em Auxílio Brasil, a R$ 400 ocorreu por pressão política, citando que a equipe econômica queria aumentar o benefício a R$ 300, dentro do teto, mas foi impedida pelo volume de pagamentos de precatórios em 2022 e pelo "imperativo político" da renda básica.
"Ideias de aperfeiçoamento do Bolsa Família perderam espaço para renda básica. O presidente disse que nenhuma família poderia receber menos de R$ 400. Todos aqueles critérios de focalização foram batidos pelo apelo fortíssimo da renda básica", afirmou, em evento em comemoração aos 29 anos da Secretaria de Política Econômica (SPE).
Guedes repetiu que a equipe econômica defendia originalmente um Bolsa Família de R$ 300, dentro do teto de gastos. "Mas precatórios causaram primeira turbulência. Depois, a pressão política pelo conceito de renda básica, em que nenhuma família poderia receber menos de R$ 400 foi um imperativo político", completou.
Mais uma vez, o ministro negou que a PEC dos Precatórios seja uma maneira de burlar o teto de gastos para abrir espaço para o programa social em maior valor. "Ao contrário do que dizem, o arcabouço fiscal brasileiro não está sendo derrubado. Não estamos furando o teto, estamos lutando justamente para colocar os precatórios embaixo do teto", acrescentou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.