Petrobras faz avaliação ambiental de eólica offshore na Bacia de Campos
O comunicado formaliza as informações dadas pelo presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho, nesta quarta-feira, pela manhã, em painel do congresso 'Mercado Global de Carbono - Descarbonização & Investimentos Verdes', que acontece até sexta-feira no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, zona Sul da cidade.
Na ocasião, Coelho disse que o Brasil tem "grande potencial para eólica offshore" e que esse modelo de geração guarda "sinergia com a experiência, a liderança e a competência" da Petrobras no ambiente marítimo, principalmente em águas profundas e ultraprofundas. Eólicas offshore, disse ele, são uma das alternativas verdes da companhia, ao lado do desenvolvimento e produção de biocombustíveis avançados.
Segundo a Petrobras, a avaliação conjunta é fruto de parceria firmada com a Equinor ainda em 2018 e está alinhada ao Plano Estratégico da companhia para os anos 2022-2026. A ficha de caracterização ambiental do Projeto Aracatu, documento necessário no processo de licenciamento ambiental, foi protocolada em agosto de 2020, informou a companhia.
O estudo conta com o suporte do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Centro de Pesquisas e Inovação da companhia (Cenpes), com foco em reduzir riscos e acelerar ganhos de maturidade tecnológica.
Em nota, o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, disse que o potencial brasileiro para geração de energia eólica offshore traz "oportunidades promissoras de diversificação da matriz energética do País".
Assim como a geração eólica em terra, a tecnologia associada à geração eólica offshore usa a força dos ventos para a produção de energia renovável, mas opera com equipamentos de grandes dimensões e entrega grandes volumes de energia.
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