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Mudança do saque-aniversário do FGTS deve ficar para 2º semestre, diz ministro

Para Luiz Marinho, o saque-aniversário leva a um enfraquecimento do FGTS como fundo de garantia - Fátima Meira/Estadão Conteúdo
Para Luiz Marinho, o saque-aniversário leva a um enfraquecimento do FGTS como fundo de garantia Imagem: Fátima Meira/Estadão Conteúdo

Cícero Cotrim

14/05/2023 12h56

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, voltou a defender neste domingo, 14, o fim do saque-aniversário do FGTS, mas reconheceu que qualquer mudança na área deve ficar para o segundo semestre. Marinho participou de uma feira organizada pelo MST no Parque da Água Branca, em São Paulo.

"Nós estamos estudando, discutindo com as lideranças, com o ministro Padilha, que coordena as ações junto ao Congresso Nacional, para ver o momento de encaminhar essa medida, para submeter à apreciação do Parlamento. Mas devemos fazer isso no segundo semestre", disse Marinho, lembrando que será necessário um projeto de lei para alterar a medida.

Para o ministro, o saque-aniversário leva a um enfraquecimento do FGTS como fundo de garantia e de investimento em habitação, saneamento e infraestrutura. Ele afirmou ainda que trabalhadores que aderem à modalidade do saque-aniversário passam por um "verdadeiro castigo", por não poderem sacar o saldo do FGTS em caso de demissão sem justa causa.