Presidente da Petrobras se antecipa a críticas e explica motivos das quedas da gasolina e GLP
"Não é o caso. Estamos tão somente acompanhando o mercado, mas, como prometido, sem o automatismo da estratégia anterior, reconhecendo que a contenção de volatilidade é um benefício que se convém apresentar à sociedade em geral", afirmou Prates.
No caso dos contratos de gasolina, Prates explicou que eles se desvalorizaram com os crack spreads (diferença entre a cotação do combustível frente ao barril de óleo cru) perdendo força nos principais mercados.
"Os contratos futuros do RBOB (contrato futuro de gasolina mais operado no mundo) perderam valor e a estrutura de mercado se enfraqueceu, atenuando a retração", explicou, acrescentando que os estoques americanos de gasolina apresentaram leve aumento, mantendo-se acima dos níveis de 2022 e abaixo do intervalo sazonal. Além disso, destacou, "a demanda local se recuperou, aproximando-se da média esperada para essa época do ano".
Já no caso do GLP, Prates argumentou que os estoques aumentaram nos Estados Unidos, permanecendo acima dos níveis de 2022 para essa época do ano e próximo da máxima sazonal do período 2016-21 (menos 2020).
"Tanto na Europa quanto na Ásia, as margens das petroquímicas seguem relativamente baixas, com o propano e o butano perdendo competitividade. Na Ásia, as petroquímicas chinesas apresentam taxas de operação em torno de 73%. As curvas futuras do propano estão estáveis no curto prazo, entrando em contango (preços futuros acima do preço à vista) nos meses mais à frente", informou.
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira queda de 5,3% no preço da gasolina e de 3,9% no preço do GLP. As ações da empresa sofreram com o anúncio, considerado uma compensação pela volta da cobrança de impostos federais sobre a gasolina, suspenso pelo governo anterior.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.