"Brexit" deve prejudicar aviação de baixo custo na Europa; entenda
Deslocar-se entre os países da Europa com facilidade é um dos grandes atrativos para quem pensa em fazer turismo na região. No entanto, uma reportagem do site CNN Money aponta que a saída do Reino Unido da União Europeia pode trazer turbulências na aviação de baixo custo no continente.
A reportagem explica que, pelos últimos vinte anos, a regra na União Europeia é que qualquer companhia baseada em um país da região pode voar para qualquer um dos mercados locais que desejar. Esse acesso ajudou as empresas de voos de baixo custo, como a EasyJet, que tem sede em Londres e a Ryanair, com sede na Irlanda.
No entanto, a decisão pelo “Brexit” no Reino Unido colocou dúvidas no ar. As ações do setor de aviação despencaram 20% após a votação. Isso acontece pois o Reino Unido precisará negociar novos acessos para o mercado de aviação. Também precisará fazer novos acordos com os EUA.
Entre os problemas, ainda estão as regulações aéreas da União Europeia e a possibilidade de liberdade de deslocamento dos funcionários. A EasyJet é uma das que mais podem sofrer com isso, uma vez que seu grande mercado não está em Londres, mas sim na Europa continental.
Ela tem bases na Espanha, Portugal, França e Alemanha, sem ter que pedir uma permissão especial para cada mercado. Contudo, conseguir papéis separados para cada país pode ser algo que consuma bastante tempo e dinheiro.
A empresa anunciou que seus lucros devem sofrer com a decisão do Reino Unido. O mesmo pode acontecer com a irlandensa Ryanair, que conta com muitos voos para o Reino Unido e precisará rever seus negócios.
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