Nova nota de R$ 100 é a mais falsificada no país; SP e Rio lideram
A nova cédula de R$ 100 é a mais falsificada no país, segundo levantamento do Banco Central (BC). Até o início de setembro, foram apreendidas mais de 81 mil notas da segunda família, contra 63 mil do modelo antigo.
Lançada em dezembro de 2010, a cédula de R$ 100 atrai os falsificadores pelo maior valor agregado. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro registraram o maior número de cédulas apreendidas no ano, seguidos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
Segundo o BC, sempre que há lançamento de novas cédulas, aparecem algumas falsificações, pois a população ainda não conhece bem as novas notas e não verifica seus elementos de segurança, o que facilita a colocação dos exemplares falsos em circulação.
Nota de R$ 1 também é falsificada
A nota antiga de R$ 50 ocupa o segundo lugar entre as mais falsificadas com 65.169 cédulas apreendidas no ano até agosto, na frente da nota de R$ 100 antiga (com 63.023 apreensões).
Até mesmo a cédula de R$ 1, que já não é mais produzida, ainda sofre com falsificações. Segundo o BC, foram apreendidas 22 notas falsas no país.
Dispositivos de segurança
Com tamanhos diferentes de acordo com o valor, o BC espera diminuir o número de falsificações apostando em tecnologia. As últimas cédulas de real da segunda família a entrar no mercado foram as de R$ 2 e R$ 5, lançadas em julho.
As novas cédulas trazem elementos adicionais de segurança, como número escondido, marca-d'água e alto-relevo.
O número escondido –numeral com o valor da nota– fica visível quando a cédula é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos, em local com bastante luz. A marca-d'água revela o valor da nota e a imagem do respectivo animal. O alto-relevo pode ser sentido pelo tato em diversas áreas da parte da frente das cédulas.
No site do BC, é possível verificar todos os elementos de segurança das notas.
Cédulas antigas não vão perder valor
O Banco Central esclarece que as notas antigas de Real não perderão valor. Elas serão substituídas gradualmente no dia a dia, conforme forem tiradas de circulação por causa do desgaste natural.
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