BC projeta inflação menor em 2013, mas ainda acima de 4,5%
A inflação deve ficar acima do centro da meta do governo (4,5%) neste ano, apesar de a projeção ter diminuído em relação a outubro. Essa avaliação é do cenário de referência, divulgada nesta quinta-feira (5) na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
O relatório afirma que a projeção para a inflação caiu, mas não cita números específicos.
O BC trabalha para que a média de alta dos preços seja de 4,5% em cada ano, mas há uma tolerância de dois pontos porcentuais para mais ou para menos (ou seja, aceita-se uma inflação entre 2,5% e 6,5%), de acordo com o sistema de metas de inflação.
Para 2014, a projeção do Copom se manteve estável também no cenário de referência (com dólar a R$ 2,30 e juros a 9,5%), também acima do centro da meta, de 4,5%.
Política econômica
O Banco Central avaliou que é "apropriado" manter o ritmo das medidas de política econômica e que é preciso estar "especialmente vigilante" em relação à economia.
Apesar disso, fez uma ressalva de que a transmissão dos efeitos das medidas políticas "ocorre com defasagens". Segundo a agência de notícias Reuters, pode-se avaliar, a partir desta ressalva, que o BC pode reduzir seu ritmo de aumento da Selic, a taxa básica de juros.
"Em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária. Ao mesmo tempo, o Comitê pondera que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens", dizia o documento.
A ata refere-se à reunião da semana passada do Copom, quando o comitê elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, mantendo o ritmo de alta mas, ao alterar o seu comunicado, deixou em aberto seus próximos passos.
Outros indicadores
Em relação a outros indicadores, a ata do Copom revelou que o BC mantém a projeção de alta no preço da gasolina para 5% em 2013. A tarifa residencial de eletricidade deve ter redução média de 16% neste ano.
(Com Agência Brasil e Reuters)
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