Greve em aeroportos do Chile afeta LAN, TAM e Gol; brasileiros reclamam
Uma greve de funcionários de aeroportos do Chile está afetando voos de companhias aéreas, incluindo brasileiras, nesta terça-feira (15). Alguns passageiros afirmam que estão enfrentando dificuldades para remarcar seus voos.
Um grupo de brasileiros tinha voo marcado do Chile para o Brasil na manhã desta terça. Por causa da greve, a companhia reprogramou a viagem para quinta-feira (17).
Os passageiros reclamam que não têm recebido atendimento satisfatório. Até a nova data, a empresa não se responsabiliza por despesas com hospedagem, alimentação ou transporte, por exemplo, já que isso não é previsto pela lei chilena em caso de voos diretos.
A Latam, empresa que resultou da fusão da chilena Lan com a brasileira TAM, diz que recomendou, nos últimos dias, que os passageiros reprogramassem os voos locais e internacionais sem custo.
"Em linha com estas recomendações, as empresas disponibilizaram voos adicionais a partir de 16 de setembro, buscando oferecer mais alternativas de viagens aos passageiros com voos domésticos no Chile ou voos internacionais com origem ou destino em Santiago", diz a empresa, em nota.
A lista de voos que foram cancelados pode ser acessada no site da empresa: http://zip.net/bcr02r. O telefone do SAC da TAM é 0800 123 200.
Também por meio de nota, a Gol informa que o voo G3 7663, de Santiago para Guarulhos, previsto para as 15h35 desta terça-feira, irá decolar às 0h desta quarta (16), com previsão de chegada às 3h40. "Os clientes destes voos estão sendo avisados sobre a alteração e receberão assistência da companhia", afirma a Gol.
O telefone do SAC da Gol é 0800 704 0465.
Somente pousos ou voos de emergência
Os funcionários da Direção Nacional de Aeronáutica Civil do Chile (Dgac) iniciaram uma greve de 24 horas nesta terça, o que resultou na reprogramação de dezenas de voos em todo o país.
A adesão à greve supera 90% dos mais de 3.000 funcionários responsáveis por áreas operacionais e administrativas nos aeroportos, segundo as autoridades. As zonas de embarque e torres de controle são os setores mais afetados.
"Nas condições atuais, não vão acontecer decolagens, vamos atender apenas as chegadas", disse o diretor-geral da Dgac, Maximiliano Larraechea. Depois, ele afirmou que serão permitidas "saídas e chegadas em situações que correspondam a emergências". Apesar disso, ele afirmou que a situação geral é de "tranquilidade".
Com informações da AFP
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