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Maior acelerador de partículas do mundo tem vagas de estágio. E é na Suíça

Fabrice Coffrini/AFP
Imagem: Fabrice Coffrini/AFP

Do UOL, em São Paulo

21/01/2017 04h00

Quem gosta de ciência certamente já ouviu falar no LHC. É a sigla para "Large Hadron Collider" (Grande Colisor de Hádrons), o maior acelerador de partículas já construído pelo homem.

Se você é estudante de graduação ou faz mestrado em física, computação ou engenharia pode tentar conhecer de perto as instalações do LHC, em Genebra, na Suíça. E ainda receber cerca de R$ 285 por dia.

O Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) abriu vagas para um estágio remunerado de oito semanas por lá. 

Nesse período, o estagiário terá aulas, visitará as dependências do Cern, participará de discussões e terá workshops com alguns dos cientistas mais importantes do mundo. O próprio estudante deve indicar em que data deseja fazer o estágio. 

Como concorrer

Para concorrer, é necessário ser estudante de um dos cursos citados --não vale se você se formar antes da data do estágio-- e falar inglês. Segundo o Cern, o domínio do francês não é obrigatório, mas é uma vantagem.

O Cern oferece aos estagiários 90 francos suíços (cerca de R$ 285) por dia, ajuda de custo para a viagem e seguro-saúde.

Na inscrição, o candidato deve enviar duas cartas de referência e currículo acadêmico. Tudo em inglês.

As inscrições são feitas online (no site https://zip.net/bhtCHv, link encurtado e seguro) e o prazo final é 27 de janeiro. O resultado deve sair no final de abril.

O Colisor

O LHC fica no subsolo da sede do Cern, a 80 metros de profundidade, em um túnel com ímãs superpotentes e circunferência de 27 quilômetros.

Ele funciona desde 2008, com algumas interrupções, e, desde então, já produziu avanços científicos importantes. Em 2012, um experimento no LHC comprovou a existência do Bóson de Higgs, conhecido como "partícula de Deus". Ele foi previsto nos anos 1960 e, até então, nunca havia sido observado.

A descoberta rendeu um Nobel de Física para os cientistas Peter Higgs e François Englert.

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AFP