Consumo das famílias volta a crescer em 2017, após dois anos de queda
Os brasileiros voltaram às compras no ano passado. O consumo das famílias cresceu 1% em 2017 em relação a 2016, após dois anos seguidos de queda (-4,3% em 2016 e -3,2% em 2015). Segundo o IBGE, isso pode ser explicado pela queda da inflação e dos juros, pelo aumento do crédito e pela melhora de indicadores como emprego e renda.
Esse foi um dos fatores que ajudou a puxar o crescimento de 1% da economia brasileira no ano passado. Os dados do PIB (Produto Interno Bruto) foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Por outro lado, o consumo do governo encolheu 0,6% em 2017.
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Impulso ao consumo
Alguns indicadores ajudaram a impulsionar o consumo no ano passado.
A inflação, que disparou nos anos de recessão, desacelerou com força e fechou 2017 em 2,95%, abaixo da meta do governo. A taxa básica de juros também caiu e chegou ao menor nível da história, de 6,75%.
Com esse cenário mais favorável, o mercado de trabalho também começou a reagir. O desemprego está caindo lentamente, mas a taxa de desocupação ainda está em um patamar elevado, de 12,2%. São 12,7 milhões de desempregados. Além disso, a maior parte das vagas criadas está na informalidade, sem carteira assinada.
No 4º trimestre
Considerando apenas o desempenho no último trimestre, o consumo das famílias teve leve alta de 0,1% em relação ao terceiro trimestre de 2017 e subiu 2,6% na comparação com o quarto trimestre de 2016.
Já o consumo do governo aumentou 0,2% em relação ao terceiro trimestre de 2017 e caiu 0,4% ante o quarto trimestre de 2016.
O que entra na conta do PIB?
O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país. Os dados consideram a metodologia atualizada do cálculo.
(Com agências de notícias)
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