Banco Central decide juros hoje; para analistas, taxa continua em 6,5%
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decide nesta quarta-feira (20) a Selic, a taxa básica de juros do país.
A taxa está em 6,5% ao ano. Na última reunião, no mês passado, o BC decidiu manter a Selic no mesmo nível, após 12 cortes seguidos.
A tendência é que a taxa também seja mantida hoje, segundo pesquisa com economistas consultados pela agência de notícias Reuters.
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Trinta e seis de 37 economistas esperam que o Copom mantenha a Selic na mínima histórica de 6,5% ao ano. O único voto dissidente espera aumento de 0,50 ponto percentual.
Juros X Inflação
Os juros são usados pelo Banco Central para tentar controlar a inflação. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a cair. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.
A meta é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de 1,5 ponto para cima e para baixo, ou seja, pode variar entre 3% e 6%.
Segundo os dados mais recentes do IPCA, referentes a maio, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 2,86%. Embora a inflação deva sentir um impulso devido à greve dos caminhoneiros, que praticamente paralisou diversos setores e elevou os preços de produtos, isso não deve ser suficiente para causar grandes mudanças na perspectiva para a política de juros, disseram economistas.
Juros para o consumidor são mais altos
A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela.
Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos.
Segundo os últimos dados divulgados pelo BC, a taxa de juros do cheque especial atingiu em abril 321% ao ano, em média. Os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram em 331,6% ao ano, em média.
(Com Reuters)
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