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Equipe de Bolsonaro avalia 5 nomes para chefiar BC se Ilan Goldfajn sair

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

08/11/2018 10h40Atualizada em 08/11/2018 11h47

Caso Ilan Goldfajn não permaneça na presidência do Banco Central (BC), a equipe de Jair Bolsonaro (PSL) trabalha com cinco nomes que podem substituí-lo.

Fontes da equipe de transição detalharam que Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, Beny Parnes, sócio da gestora SPX Capital, e Roberto Campos Neto, diretor do Santander, são cotados para assumir a chefia do BC.

Além deles, podem ocupar o posto Carlos Viana, atual diretor de Política Econômica do BC, e Afonso Bevilaqua, ex-diretor da autoridade monetária. A ideia inicial da equipe de Bolsonaro era manter Ilan à frente do BC.

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Na quarta-feira (7), Ilan Goldfajn reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes partidários para negociar a votação da independência do BC ainda neste ano. O encontro reforçou os rumores de que Ilan poderia permanecer no comando do Banco Central.

Fusão do BB com Bank of America 

Fontes da transição também negaram rumores de que o Banco do Brasil poderia fundir-se ou ser comprado pelo Bank of America (BofA). Segundo eles, Paulo Guedes e Alexandre Bettamio, presidente do BofA para a América Latina, são amigos, e o desejo do futuro ministro da Economia era de que ele ocupasse a presidência do BB.

Bettamio havia sinalizado que faria parte da equipe de Guedes, mas se voltasse para o Brasil, o processo para receber a cidadania norte-americana seria interrompido, e as duas filhas que moram e estudam no país não poderiam ficar nos Estados Unidos.

A possibilidade de fusão dos bancos foi levantada pelo site Poder 360 na véspera. Segundo a reportagem, o BB e o Bank of America poderiam se fundir ou fazer um acordo para operarem juntos. Ainda na quarta-feira, porém, o site publicou que, segundo Guedes, a ideia sobre uma possível fusão "é algo conceitual, que não deve ser interpretado como plano de governo".