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Ilan diz que deixa BC 'por motivos pessoais', mas fará 'a melhor transição'

Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central - José Cruz/Agência Brasil
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

15/11/2018 16h46Atualizada em 15/11/2018 17h08

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, elogiou a indicação do economista Roberto Campos Neto, diretor do banco Santander, para sucedê-lo no comando da entidade no próximo governo. Em nota divulgada nesta quinta-feira (15), o presidente do BC diz que sua saída do cargo se dá "por motivos pessoais".

Goldfajn também disse que "adotará todas as providências para garantir a melhor transição no comando" do BC e que permanecerá no cargo até que o Senado aprove o nome de seu substituto, o que deve acontecer nos próximos meses.

"A atual Diretoria Colegiada, com membros oriundos do setor privado e servidores de carreira, permanecerá à disposição do novo presidente do BC, contribuindo para a continuidade e a normalidade dessa transição", diz a nota.

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O atual chefe do BC demonstrou apoio ao futuro presidente da entidade. "Profissional experiente e reconhecido, com ampla visão sobre o sistema financeiro e a economia nacional e internacional, Roberto Campos Neto conta com seu apoio e sua confiança no futuro trabalho à frente do BC", diz a nota.

Autonomia do BC

Goldfajn aproveitou a nota para manifestar seu apoio ao projeto de autonomia do BC de autoria da Câmara dos Deputados e afirmou que continuará trabalhando junto com os parlamentares para aprovar o texto ainda em 2018.

Segundo ele, a aprovação da lei, com mandatos fixos e intercalados dos membros da sua diretoria (presidente e diretores), "permitirá um futuro onde as transições do BC e do governo ocorram em momentos distintos, com conhecidos benefícios para a economia".

"A atual gestão do BC tem se empenhado na aprovação da lei de autonomia com mandatos de tempo fixos, mas sempre com o intuito de valer para a próxima diretoria", diz a nota.