Quem contribuir mais de 40 anos tem aposentadoria maior, mas teto é 110%
Quem contribuir mais do que os 40 anos exigidos para se aposentar na proposta do governo Bolsonaro ganhará mais do que 100% do benefício, mas há limites. O ganho extra será no máximo de 110% para quem contribuir por 45 anos. Além disso, o valor não pode passar do teto da Previdência (R$ 5.839,45, em 2019): se a pessoa já ganha o teto, não passa dos 100%. E o benefício não vale para quem entrar nas regras de transição.
Pode acontecer de trabalhadores mais pobres terem de contribuir bem mais de 40 anos porque muitos começam cedo e não poderiam parar antes dos 65 anos de vida (idade mínima proposta na reforma da Previdência). Por exemplo, se iniciarem como menores aprendizes, aos 14 anos, teriam de contribuir por 51 anos, até chegar aos 65. Esse esforço extra não seria compensado totalmente porque o limite é de 45 anos e 110%. Os mais ricos tendem a ter vantagem nisso: normalmente começam a trabalhar mais tarde e não precisariam contribuir mais de 40 anos. Quem começar aos 25 anos, por exemplo, pararia aos 65, com 40 anos exatos de contribuição.
O cálculo para a aposentadoria começa em 60% da média dos salários durante o período de contribuição para quem trabalhar por 20 anos. A partir daí, o valor aumenta em 2% para cada ano trabalhado. Desta forma, o trabalhador alcançará 100% do salário médio quando atingir 40 anos de contribuição.
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