Número de brasileiros em lista de bilionários da Forbes sobe de 42 para 58
O número de brasileiros com mais de US$ 1 bilhão aumentou de 42 em 2018 para 58 em 2019, de acordo com o ranking mundial da revista "Forbes". Na contramão, o número de ricaços no planeta diminuiu: em 2018, eram 2.208 bilionários no mundo, contra 2.153 neste ano.
Ao todo, os 58 bilionários brasileiros acumulam uma fortuna de US$ 179,7 bilhões (cerca de R$ 679,3 bilhões), aumento de 1,9% em relação ao ano passado, quando os ricaços brasileiros somavam US$ 176,4 bilhões (R$ 666,9 bilhões).
Lemann perde posto de mais rico do país
Um dos destaques na lista da "Forbes" deste ano é a mudança no posto de pessoa mais rica do Brasil. O empresário Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G Capital e de empresas como Ambev e Heinz, perdeu a liderança para o banqueiro Joseph Safra.
Em 2019, o patrimônio de Lemann somou US$ 22,8 bilhões (R$ 86,2 bilhões), menos que os US$ 25,2 bilhões (R$ 95,3 bilhões) de Safra.
Lemann ocupava o posto de homem mais rico do Brasil desde 2013. Em 2012, ele havia ficado tecnicamente empatado com Eike Batista, envolvido na Lava Jato e hoje fora da lista de bilionários.
Mulher mais rica do Brasil
A mulher mais rica do Brasil é Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, bisneta de Alfredo Egídio de Souza Aranha, um dos fundadores do banco Itaú. Sua fortuna é estimada em US$ 2,4 bilhões (R$ 9,1 bilhões), o que a coloca como a 18ª pessoa mais rica do país.
Ana Lucia é uma das maiores acionistas individuais do Itaúsa, grupo controlador do Itaú Unibanco e da Duratex, empresa de materiais para construção e decoração também fundada por sua família.
Os 20 brasileiros mais ricos, segundo a "Forbes":
- Joseph Safra (banco Safra): US$ 25,2 bilhões (R$ 95,3 bilhões)
- Jorge Paulo Lemann (3G Capital): US$ 22,8 bilhões (R$ 86,2 bilhões)
- Marcel Hermann Telles (3G Capital): US$ 9,9 bilhões (R$ 37,4 bilhões)
- Eduardo Saverin (Facebook): US$ 9,7 bilhões (R$ 36,7 bilhões)
- Carlos Alberto Sicupira (3G Capital): US$ 8,9 bilhões (R$ 33,7 bilhões)
- José João Abdalla Filho (investimentos diversos): US$ 3,4 bilhões (R$ 12,9 bilhões)
- Abilio Diniz (comércio): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
- Fernando Roberto Moreira Salles (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
- João Moreira Salles (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
- Pedro Moreira Salles (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
- Walther Moreira Salles Junior (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
- André Esteves (BTG Pactual): US$ 3 bilhões (R$ 11,3 bilhões)
- Alfredo Egydio de Arruda Villela Filho (Itaú): US$ 2,6 bilhões (R$ 9,8 bilhões)
- Jayme Garfinkel (Porto Seguro): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
- João Roberto Marinho (Globo): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
- José Roberto Marinho (Globo): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
- Roberto Irineu Marinho (Globo): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
- Ana Lucia de Mattos Barretto Villela (Itaú): US$ 2,4 bilhões (R$ 9,1 bilhões)
- Walter Faria (cervejaria Petrópolis): US$ 2,3 bilhões (R$ 8,7 bilhões)
- Cândido Pinheiro Koren de Lima (plano de saúde Hapvida): US$ 2,3 bilhões (R$ 8,7 bilhões)
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