Guedes diz que investigações sobre ele são campanha política difamatória
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje que as acusações contra ele sobre supostas irregularidades em investimentos de fundos de pensão são fruto de uma campanha política difamatória.
O TCU (Tribunal de Contas da União) abriu um processo para apurar supostas fraudes em negócios feitos por uma empresa do ministro com fundos patrocinados por estatais. A investigação, em fase inicial, foi instaurada em fevereiro, a partir de uma representação do MPF (Ministério Público Federal).
"Quando começou a campanha política, curiosamente, apontaram um problema. Não prosperou. Mas é interessante o que a política faz com as pessoas. As pessoas perdem a noção de país e tentam carimbar as pessoas. Eu não faço isso", disse Guedes.
Guedes elogiou a Operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão de estatais. Segundo ele, os fundos foram assaltados por quadrilhas. "Temos que apoiar a Greenfield. Eu fico muito motivado quando falam que vão investigar mais", disse.
O ministro afirmou que recebeu a visita de gestores de fundos de pensão há cinco anos para agradecer a rentabilidade alcançada nos investimentos em fundos geridos por ele.
"Os interventores foram ao Rio me agradecer porque os investimentos feitos no nosso fundo, ao contrário de outros 48 fundos, tinham devolvido duas ou três vezes mais dinheiro. Tanto que ia lançar um novo sistema e eles queriam colocar o dinheiro de novo com a gente. Mas quando começou esse rolo todo [investigações sobre fundos de pensões] eu comecei a não querer [gerir esse tipo de investimento]", declarou.
"Não gostaria de ser chamado de rentista"
Questionada por deputados, Guedes disse que não gostaria de ser classificado como um rentista, como é chamado quem vive de rendimentos.
"Fui um empreendedor a vida inteira. É muito dura a vida de quem não anda em bando", disse o ministro. "Eu simplesmente busco fazer a coisa certa. Posso estar errado, mas a única garantia que dou é que estou fazendo o meu melhor."
Segundo ele, quando voltou para o Brasil após terminar seu doutorado em Chicago, nos Estados Unidos, se dedicou a dar aulas e trabalhar como economista para defender o dinheiro dos investidores.
O ministro afirmou também que fez investimentos na economia real, em saúde e, principalmente, no setor educacional.
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