Guedes fala com mais de 50 deputados antes de ir à CCJ da Previdência hoje
Após falar com mais de 50 deputados ontem, pela aprovação da reforma da Previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participa hoje de audiência pública na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados.
A comissão é a primeira etapa da reforma, e os parlamentares decidirão se o texto está de acordo com a Constituição. Guedes era esperado na CCJ em 26 março, mas desistiu de participar da audiência pública. Ele admitiu que foi aconselhado a não participar do debate porque sofreria ataques de partidos governistas.
Guedes assumiu as negociações para aprovação da reforma da Previdência após o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente da República, Jair Bolsonaro, colocarem panos quentes na troca de farpas.
Guedes se reuniu com 54 deputados
Pelo menos 54 deputados federais do PSL, do PSD, do PRB e de outros partidos estivaram reunidos com o ministro ontem. Além de defender a reforma da Previdência, Guedes tratou de temas como o pacto federativo com os legisladores.
O relator da reforma da Previdência na CCJ, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), afirmou que seu parecer vai manter as mudanças propostas pelo governo para o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a aposentadoria rural.
"A ideia é que essas questões sejam mantidas em nosso relatório, com o enfrentamento exclusivamente do aspecto da constitucionalidade da reforma. Algumas questões, de retirada ou não desses itens, deverão ser enfrentadas na comissão especial", disse, após deixar a reunião com Guedes.
Texto segue depois para comissão especial
Na CCJ, primeiro passo da tramitação da reforma, os parlamentares avaliam apenas se o texto respeita a Constituição Federal. Mudanças no texto, relativas às propostas em si, devem ser feitas a partir do momento em que a reforma for avaliada pela comissão especial.
Mesmo assim, há deputados que defendam que os pontos da reforma relativos ao BPC e à aposentadoria rural sejam retirados da reforma já na CCJ. A expectativa é que de que o relatório seja apresentado pelo relator em 9 de abril e seja votado dia 17 do mesmo mês.
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